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Texte des Jahres 2021

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Mennonitische Biographien 

       - Katharina Goossen, die Zurechtmacherin der Mennoniten CuritibasHier

       - Irmgard Löwen. Der lange Weg ihrer SelbstfindungHier

Tod und Todesgedenken

      - Valter Penner, mein FreundHier

      - Zum Tode meines Schwagers João Geraldo WielerHier

      - Otto, mein BruderHier

      - Zum Tode von Elisabeth Töws, unsere DichterinHier

      - In fünf Minuten der Tod. Was tut man dann?Hier

      - Des eigenen Todes gedenkenHier

 

Der Christ und die Politik:  Hier

       - O cristão neste 7 de setembro;

      - Der Christ und die Politik;

      - Die Aufteilung des (politischen) Kuchens

Wir brasilianische Mennoniten:  Hier

        - Wo ist die erste Ausgabe 1959 von Bibel und Pflug?

        - Die Gemeindelosen Witmarsums

        - Ein überraschender Fund

        - Ein misslungener Umsiedlungsversuch

        - Der Auszug unserer Väter

        - Beim Auszug waren alle gleich arm, aber bei der Weiterwanderung nach Brasilien ...

Verschiedene Themen: 

       - Das Alter hat etwas sehr Befreiendes   Hier

       - Denn es ist besser, mit den eigenen Augen zu sehen als mit Fremden  Hier

       - Gemeindearbeit in der Pandemie   Hier

       - Elisabeth Peters, Ctba - eine Lebensgeschichte  Hier

 

 

 

Catarina Goossen

die "Zurechtmacherin"

der Mennoniten Curitibas

     Catarina ist am 22. Oktober 1899 in Russland geboren. Eine zweite Quelle nennt April als ihren Geburtsmonat. Ihr Geburtsname ist Schröder. Sie heiratete Franz Goossen, mit dem sie 10 Kinder hatte, von denen aber nur fünf überlebt haben.

    Wo oder wie sie zu ihrem Beruf kam, weiß heute niemand mehr. In Russland war sie Kranken-schwester und man kann sich gut vorstellen, wie die Menschen auch mit anderen Gebrechlichkeiten zu ihr kamen, da es im Dorf oft keine ärztliche Hilfe gab. Man muss ihr Geschick und Feingefühl zugestehen und die Bereitschaft die Schmerzen anderer aufzunehmen und nach bestem Wissen Linderung zu schaffen. So wird sie ihren Beruf als angesehene und von vielen beanspruchte Zurechtmacherin gelernt haben.

    Sie floh aus Russland mit Mann und Kindern im Dezember 1930. Sie wohnten nur 15 Km. vom Amur entfernt. In der Zeit begaben sich ungefähr 270 Mennoniten in Nacht und Nebel über die Grenze nach China. Sie waren sich der großen Gefahr bewusst, denn wenn die Russen sie ertappt hätten, wären Folter und Verbannung die Folge.

    Als sie in China ankamen, mussten sie alles abgeben, was sie hatten. Die Männer, in Begleitung einiger Chinesen fuhren zur nächsten Stadt, um Aufenthaltspapiere zu machen. Wenn einer dafür nicht das notwendige Geld hatte, dann bezahlten andere für ihn. Sie reisten dorthin mit einem sehr alten Bus, der unterwegs kaputt ging. Es wurde eine sehr lange Reise, bis sie in die Stadt kamen. Auch die Beschaffung der Papiere nahm viele Tage in Anspruch.

    In Harbin hat das MCC ihnen geholfen. Sie bekamen ein Haus zum Wohnen. Für ihren Unterhalt aber mussten sie selbst aufkommen. Für die Männer war es sehr schwierig, Arbeit zu finden. Ganz anders für die Frauen, da Chinesinnen damals nicht arbeiteten und gerne Frauen als Arbeitshilfe annahmen.

    Auf diese Weise verbrachten sie vier Jahre in China. Dann schickten die Mennoniten Hollands ein Schiff, um diese Flüchtlinge nach Brasilien oder Paraguay zu bringen.

   Auf der Schiffsreise wurde der Großvater krank und starb. Es blieb nichts anderes übrig, als ihn dem Meer zu übergeben. Die Reise von China bis Brasilien dauerte zwei Monate.

   Als sie hier ankamen, waren sie sehr dankbar. Die Kranken unter diesen Mennoniten wurden nach Paraguay geschickt, sogar einige Familien-angehörigen. Die anderen sind im Urwald Santa Catarinas gelandet. Dort mussten sie selbst Bäume fällen und ihre eigenen Häuser aufstellen. Es war eine sehr schwere Arbeit am Kraul.

    Dort blieben sie acht Jahre, als sie dann nach Curitiba zogen.

    Elizabeth Peters berichtet, dass „Dona Catarina“, wie sie bekannt wurde, sie nicht nur oft „zurecht gemacht“ hat, sondern ihr auch mit Rat beigestanden hat. Dona Catarina empfahl ihr nach São Paulo zu gehen, um dort als Dienstmädchen zu arbeiten und somit der schweren Arbeit in den hiesigen Milchwirtschaften zu entkommen.

    Catarina Goossen ist im Jahre 1983 gestorben. Ihre Kunst hat sie aber an zwei Kinder vererbt und nun sind es zwei ihrer Enkelkinder, die ihrem Können Ehre tun.

         (Als Unterlage für diesen Text dienten

         Informationen von Elizabeth Peters,

         Nick Goossen und Maria Derksen, Kanada)

Irmgard Löwen

Der lange Weg ihrer Selbstfindung

     Ich hatte von ihr gehört, ich wusste, sie ist die Adoptivtochter vom Pianisten Reimer, den ich als kleiner Junge oft in der Kirche erlebt hatte, ein geachteter Mann unter den Mennoniten Curitibas.

    Irmgard aber war mir kaum bekannt, denn sie verhielt sich immer sehr unauffällig, zurückhaltend. Warum wohl? 

    Als ich später in der Brüdergemeinde Boqueirão diente, kam sie einmal in mein Sprechzimmer. Den Anlass habe ich schon vergessen, es handelte sich aber um eine Schwierigkeit in ihrem Leben. Ich versuchte, sie zu weiteren Gesprächen zu gewinnen, aber sie verhielt sich weiterhin verdeckt, ohne eine Annäherung zu erlauben.

     Jahre später und durch manches Leid gereift, ergriff sie selber die Initiative, Klarheit über ihre Vergangenheit zu gewinnen. Ich freue mich, die von ihr geschriebenen Aufzeichnungen nun zu veröffentlichen.

      Irmgard é meu nome original, todavia fui registrada como Imgart. Nome um tanto complicado que acabou exigindo um apelido no intuito de simplificar: Emi, como sou chamada por muitos até hoje.

     Nasci dia 21 de junho de 1964 na cidade de Campo Alegre-SC, filha de Hellmuth Marcos Reimar Dudy e Jenny Fiedler Dudy. Nesse tempo, frequentei a Escola de Educação Lebon Regis e eu congregava com minha família na Comunidade Evangélica Luterana de Campo Alegre, onde fui batizada.      

      Em 1972, com oito anos, fui adotada pelo casal Waldemiro Reimer (exímio pianista) e Catarina Goossen Reimer (professora da Escola de Corte e Costura Flórida). Sendo registrada, então, como Imgart Dudy Reimer. Eles residiam no bairro Rebouças, em Curitiba.

     No início, frequentei a Capela dos Irmãos Menonitas (Colégio Erasto Gaertner) e, depois, a Primeira Igreja Evangélica Irmãos Menonitas do Boqueirão – onde conheci meu marido. Fui batizada nessa igreja em 1983. Como meu pai tocava piano em diversas igrejas eu sempre o acompanhava, às vezes tocando violino também. Meus estudos e formação foram no Colégio Estadual Dr. Xavier da Silva e, depois, Colégio da Polícia Militar do Paraná. Fui integrante da Ordem dos Músicos do Brasil, exercendo atividade musical na Orquestra Sinfônica do Paraná, executando 2º violino.

        Casei com Roberto Löwen em dezembro de 1985, tornando-me Imgart Reimer Löwen, suprimindo o sobrenome Dudy. Nos conhecemos em um encontro de jovens, numa partida de vôlei, na Primeira Igreja Evangélica Irmãos Menonitas do Boqueirão.        Congregamos nessa igreja até os dias atuais.Tenho dois filhos: em maio de 1987, nasceu Tiago Löwen e em janeiro de 1989, Daniel Löwen. Daniel é casado com Gisele Ana Rezler Pianaro Löwen e Tiago, com Angeli Karine Friesen Löwen, com a qual tem dois filhos: Christopher Löwen (5 anos) e Thalita Löwen (1 ano e 5 meses).

     A família que me adotou, me criou com muito amor, educação e estudo. Já tinham uma filha, adotada também, três anos mais velha. Ela pedia uma irmãzinha de presente até que me adotaram. Crescemos e sempre fizemos tudo juntas, mesmo que muitas vezes não dava certo, pois ela gostava muito de sair, principalmente ao cinema, enquanto que eu gostava mais de ficar em casa. Dessa forma ela também não podia sair e não gostava nada disso.

     Eu sempre soube que tinha uma família com vários irmãos, pois fui adotada com 8 anos de idade e por isso tinha na memória algumas lembranças. Inclusive o nome de todos: Ilse, Marcos, Ingrit, Ivone, Iris, Irmgard (eu) e Ilhane. Todos com a mesma inicial do nome, exceto o único irmão. Uma grande família, muito pobre, sobrevivendo sob más condições, dependendo de familiares que ajudavam no que podiam, principalmente com alimentação. Vizinhos também se encarregavam de prestar ajuda.

     Nesse cenário fui “adotada” por um casal de Curitiba – mas meus pais não sabiam que aquele processo se tratava de uma adoção formal. Eles mal sabiam escrever seus próprios nomes. Achavam que era um documento exigido por uma escola em Curitiba, na qual eu estudaria.

     Todos irmãos saíram muito cedo de casa para ficar com outras famílias a fim de trabalhar e estudar. Mas sempre retornavam para casa no final do ano ou no período de férias para visitar os pais e demais irmãos.

     Alguns também passaram um período em São Paulo com uma tia, Tante Hedwig Dudy Müller(93 anos), irmã do meu pai. Ela dedicou a vida no confeito de bolachas, negócio que filhos e netos deram continuidade criando a Café &Delikatessen Oma Hedy, em São Paulo. Ela ainda continua na cozinha!

       Quando, recém havia saído de casa, dois irmãos foram me visitar em Curitiba para ver como eu estava. Eu, com 8 anos, não entendia bem o que estava acontecendo. “Tenho outra família”, pensava. Mas não sentia proximidade com meus irmãos, pois não convivia mais com eles.

     Mais tarde, soube que meus pais legítimos faleceram: meu pai (57) de câncer e minha mãe (65) em decorrência da diabetes. Até meus 12 anos, eu ia uma vez ao ano visitá-los, conforme exigência do juizado. Que efeito isso tinha sobre mim? Soube por uma prima que quando as férias chegavam eu ficava sempre doente, toda vez que eu tinha de ir pra lá. Como era criança, não compreendia bem isso nem entendia a razão de tanta ansiedade que essa visita causava em mim.

     Um dia, já estava casada, recebi uma carta de um advogado de Joinville informando que havia uma partilha de herança para receber, já que meus pais haviam falecido. Respondi a carta, por intermédio do meu advogado, alegando que eu não fazia parte dessa partilha, como fui orientada a comunicar. Mas isto aumentou ainda mais a minha angústia: qual é a minha relação com esta família?

    Os anos foram passando e a dúvida na mente permanecia. Todos meus irmãos, que também foram morar na casa de outros, voltavam para casa quando adultos, mas nenhum foi adotado. Por que a minha história é diferente? Por que eu não tinha também voltado pra casa de meus pais? Nunca tive forças emocionais para falar sobre o assunto.

      Até que, muitos anos mais tarde, por meio do meu filho, que esteve por dois anos doente com depressão, eu tomei coragem. Neste período tive que ficar forte para ajudá-lo e muitas vezes percebi que também precisava de ajuda.

     Assim percebi que teria mais força emocional para enfrentar a situação e também enfrentar a minha dúvida que cada vez vinha mais forte na mente. Tinha muita vontade de procurar alguém ou fazer algo para descobrir o que tinha acontecido na minha infância.

    Meus filhos sempre souberam que fui adotada, mas nunca com muitos detalhes, pois eu também não sabia muito o que dizer. Acho que eles percebiam que este era um problema que não estava resolvido para mim e por isso tinha tanta relutância em falar do meu passado.

     Assim comecei a ficar forte e a conversar mais a respeito do assunto com meu marido. No carnaval do ano de 2017, resolvi visitar a cidade onde nasci e convivi com minha família até meus 8 anos: Campo Alegre-SC. Já tinha passado por ali algumas vezes, mas rapidamente, pois ainda não estava pronta para enfrentar os meus medos. Passei 3 dias na cidade com meu marido. Ali fomos passeando e caminhando por todas as ruas. Em uma e outra casa parávamos para fazer algumas perguntas: “Conhecem família Dudy?”. Fui informada que mais à frente havia uma senhora que poderia saber alguma coisa, pois é antiga na cidade. Assim fomos ajuntando as informações e tentando recompor o quebra-cabeça da minha origem.

     Caminhando mais um pouco, avistamos uma descida e lembrei que eu tinha andado ali em meus tempos de criança: era a rua da minha casa! Descobri tambem a igreja que eu tinha frequentado e a escola em que estudei.

     Mais tarde a minha irmã me contou que eu gostava de passear no hospital, pois ganhava lá caixinhas de remédios vazias para brincar de casinha. Era uma alegria!

     Sábado pela manhã passamos em Rio Bonito, perguntando de casa em casa se conheciam os Dudy, minha família de origem. Fomos ao cemitério para ver nas lápides os nomes das famílias e integrantes. Ao lado de uma igreja encontrei uma senhora de idade e perguntei por nomes a ela. Ela me indicou que duas das minhas irmãs participavam na Igreja Luterana, em Joinville.

     Sábado à tarde fomos a Joinville. A igreja tinha muitos idosos e todos falavam alemão também. Ás seis da tarde tinha acabado uma reunião de senhoras e a líder se chamava Ilse. O nome me deixou em alerta, mas ela aparentava ter 80 anos, deduzi que minha irmã teria algo em torno de 60 anos. Chegamos até o zelador da igreja que nos acolheu e aconselhou para que retornássemos no domingo de manhã antes do culto, pois encontraríamos pessoas mais idosas que teriam lembranças que poderiam nos ajudar. No outro dia, às nove horas, estávamos na igreja. À medida que os membros entravam no templo, o recepcionista perguntava se conheciam Ilse e Marcos Dudy. Um casal ouviu a nossa conversa e para nossa surpresa o homem respondeu que sim, que conhece Marcos Dudy. Ele disse: “Meus pais criaram os dois irmãos (Ilse e Marcos) quando bem novinhos a fim de ajudar no começo da vida”.

    Antes de começar o culto, o pastor anotou nossos nomes e nos apresentou, pedindo que se alguém soubesse de algo ou tivesse alguma informação sobre minha família, que nos procurasse ao final do culto. Aquele casal veio até nós novamente e disse que tinha o número do meu irmão Marcos. Que emoção! Para meu espanto, este senhor ligou para o Marcos, ali mesmo, e disse: “Marcos, tua irmã Irmgard está aqui no pátio da igreja Luterana a tua espera”.

     Será que finalmente eu tinha encontrado uma conexão familiar com o meu passado? Meu coração bateu mais forte. Não demorou muito e lá veio o Marcos, pouco mais gordo do que imaginava e com cabelos bem brancos. Mas o rosto, o jeito e o abraço de irmão a gente não se engana.

     Logo depois, ele nos levou até sua casa, onde a esposa nos recebeu com muito amor e ainda preparou um almoço delicioso. Meu irmão ligou para São Paulo, onde minha irmã mais nova, Ilhane, mora e perguntou: “Adivinha quem está aqui com a gente na mesa do almoço???”. Ao que ela respondeu na hora: “não acredito!!! É a Irmgard???”. Passaram o telefone para mim e mal começamos a conversar e nós duas chorávamos incontrolavelmente. Isso foi em 27 de maio de 2018. Depois de almoçar, começamos a ver fotos, certidões e documentos e rever histórias e lembranças.

     Não demorou muito e todos já tinham meu Whatsapp. E então passei a receber mensagens e mais mensagens:

- “Sou a Ingrit, sua irmã. Quanta saudade! Não vejo a hora de te ver. Abraços. Fala como você está, minha irmã!”

- “Estou muito feliz por ter falado com você, faz 43 anos que nos separamos”.

- “Seja bem-vinda ao nosso meio, estamos todos ansiosos!”

    Nosso primeiro encontro com irmãos foi no dia 08 de julho de 2018. Meu irmão saiu de Joinville, parou em Curitiba e peguei carona com ele até São Paulo. Fomos até a casa da minha tia, Tante Hedy. Sentadinha fazendo crochê, 90 anos, pudemos ficar um pouco juntas e conversar.

Âncora 2
Âncora 3

Valter, mein Freund

    An diesem Dienstag, dem 20. April, hörte sein Herz auf zu schlagen, das Herz meines Freundes.

    Was ist ein Freund? Wen habe ich da verloren?

    Freund? Was ist das? Wer ist das? Wie ist ein Freund? Woher kommen Freunde? Wer dem nachgeht, geht auf Entdeckungsreise.

    Freunde fallen uns manchmal zu, besonders in der Kindheit. Sie sind einfach da. So war es mit dem lieben Nachbarn. Ich war ein Einzelkind. Jene, die man meine Geschwister nannte, waren viel älter, hatten andere Interessen. Ihnen stand ich im Wege. So empfand ich es jedenfalls. Ich war also immer allein. Aber dann kam der Nachbar Martin, ein geduldiger Freund. Meine Ungeschicktheiten übersah er. Er war einfach da. Beim Fußball-spielen gewann er immer. Bei ihm musste ich verlieren lernen, denn er spielte sehr gut. Später gingen unsere Wege auseinander, besonders was den Glauben betraf.

    In der Schule gab es viele Kollegen. Wurden sie zu Freunden? Zusammen haben wir manchen Lehrer durchgestanden. Brüderlich. Warum entwickelten sich daraus so wenige Freundschaften? Lag es an mir?

    Verwandte verwandeln sich manchmal in Freunde, kommen ganz nahe. Man meint, nun endlich eine innige Beziehung fürs Leben gewonnen zu haben. Dann aber, plötzlich, unerwartet, wie vom Blitz getroffen, ist die Freundschaft dahin. Und man ist wieder nur verwandt. Einmal aber erlebte ich es dann doch, dass im Laufe der Zeit wieder eine ganz liebe Beziehung entstand. Ist es schon eine Freundschaft?

     Kann Gemeindearbeit Freundschafts-beziehungen hervorbringen? Da, wo man oft ganz heiße Eisen anfassen und heikle Fragen behandeln muss? In einem guten Gemeindevorstand weiß jeder Teilnehmer, dass er viel mehr als nur seine eigene Meinung zu vertreten hat. Es geht um das Wohl vieler. Und da muss der einzelne dann oft mit großer Entschiedenheit einen Standpunkt vertreten, der nur schwierig Freundschaften entstehen lassen kann. Zweimal aber erlebte ich es, dass gerade da, mitten im Feuer, ich einen neuen Freund erblickte, besonders dadurch dass wir uns einigen konnten, die gleichen Ziele zu erkämpfen.

     Manche Freundschaft ist plötzlich da, vielleicht sogar ungewollt, manche hat man selber gesucht, erarbeitet. Bei Valter war es anders. Er kam zu mir auf Sametschuhen, wie es in allem seine Art war.

In der Schule gehörte er zu den „viel älteren“. Er war zwei Klassen vor mir, d.h., er gehörte zu der Gruppe Schüler, zu denen wir „Kleinere“ emporschauen mussten und mit Vorsicht behandeln. Denn sie waren ja viel stärker und „erfahrener“. Damals geschah unsere erste Begegnung, eigentlich ein Zusammenstoß. Ich war in der sechsten Klasse, Valter in der achten. Zufällig waren wir beide in der Schulbibliothek. Mit dem Buch in der Hand „A Ilha Encantada“ sagte ich, dass ich statt Romane lieber Sachbücher lesen würde. Da schaute der „viel ältere“ Valter zu mir, belächelte mich und meinte, dass es nicht stimmen könnte, denn ich halte doch gerade ein Phantasiebuch in meiner Hand. Ich verstummte, denn scheinbar hatte er recht. Valter sagte es in seiner sanften Art, und ging. Ich fühlte mich bloßgestellt und verstummte. Erst im Nachhinein erinnerte ich mich, dass ich gesagt haben könnte, dass seine Behauptung nicht stimmt, denn gerade dieses Buch behandelt die Geschichte von der Stadt New York. Es ist also kein Phantasiebuch, sondern ein Sachbuch.

      Unser Zusammenstoß hatte keine weiteren Folgen, denn vorerst trennten sich unsere Wege. Erst viele Jahre später gab es wieder eine nähere Begegnung, und die verdanke ich ihm. Ich stand schon in der Gemeindearbeit und im Predigtdienst. Eines Tages stehe ich vor der Kirchentür, um Besucher willkommen zu heißen. Da kommt auch der freundliche Valter mit seiner lächelnden Frau Olga an. Er sagt aber nicht „guten Morgen“, sondern „meu querido pastor“. Es war nur eine kurze Begrüssung, die Worte blieben sitzen. Warum? Wenn man Besucher vor dem Gottesdienst empfängt, ist man sich nicht immer sicher, auch liebe Worte zu hören. Manche Besucher platzen gerade da mit ihrem Unmut heraus und sagen Dinge, die wenig erbaulich sind. Ganz anders bei Valter und Olga. Wenn ich sie begrüsste, dann fühlte ich mich geliebt und erbaut. Ihre Wärme und Lieblichkeit war mir immer sicher.

    Müssen Freunde ständig Kontakt pflegen und miteinander reden, um Freunde zu bleiben? Ich zog von Curitiba weg und verbrachte Jahre in anderen Gemeinden. Wenn ich mal wieder in der Heimatgemeinde vorbeikam, war mir Valters Freundlichkeit sicher.

    Als ich dann mit dieser Arbeit anfing, Nachrichten ins Internet zu stellen, bot er sich vorsichtig an, Beiträge zu leisten, besonders mit Videoaufnahmen über uns Mennoniten, Sängerfesten, oder aus seiner Zeit in der Konferenzmitarbeit.

    Am 6. März gab er auf seiner Fachbookseite bekannt, dass er und Olga an Covid erkrankt seien. Am 14. März ist seine letzte persönliche Eintragung: „Vergangenheit ist Geschichte, Zukunft ist Geheimnis und jeder Augenblick ein Geschenk.“

   Bis bald, lieber Freund! Deine Zukunft ist dir nun kein Geheimnis mehr und jeder Augenblick beim Herrn ist nun auf ewig Geschenk. Das wünsch ich mir auch. Gott vergelte Dir die liebe Freundschaft, mit der du mich beschenkt hast! Und tröste nun Deine Lieben, besonders Olga!







 

Zum Tode meines Schwagers

João Geraldo Wieler

 

Senke niemanden ins Grab, bevor du ein gutes Wort über ihn gesagt hast,

.... denn jede von Gott geschaffene Kreatur trug wenigstens einen Funken seiner Göttlichkeit, die wir anzuerkennen haben. So habe ich es mal gelesen.

     Das fällt mir nicht schwer in Bezug auf meinen verstorbenen Schwager, der mit meiner ältesten Schwester verheiratet war.

     Ich habe João Geraldo Wieler 63 Jahre lang als Schwager erlebt und somit viele Erlebnisse geteilt. Als sechsjähriger nahm er mich mit zu einer Sandgrube, wo er Sand aufladen musste. Weil aber die Arbeiter es nicht geschafft hatten, den Sand aus der Grube zu pumpen, zog er sich aus und trat in das eisige Wasser in der Frühe eines Wintertages, um den Schlauch tiefer zu versenken.

       Jahre später lud er mich ein, mit ihm tief in den Urwald der Serra do Mar zu ziehen, wo er Edelholz für eine Holzfabrik suchen, fällen und heranschaffen musste. „Hans, wo hast du das gelernt?“ fragte ich ihn erstaunt. „Im Leben muss man lernfähig sein, Schwager. Und das wichtigste lernt man nicht unbedingt in Schulen.“

    Ein einschneidendes und lebensbestimmendes Erlebnis geschah, als ich 21 Jahre alt war. Mir schien so, dass ich keinen Weg zu einem Mädchen finden konnte, das für mich als Frau in Frage käme. Hans und Renate hatten gerade mal wieder auf einer Jugendfreizeit gekocht und hatten dort ein Mädchen gesehen, das doch die ideale Frau für Udo wäre. Ich war nicht auf der Freizeit gewesen. Als ich sie danach besuchte, machten sie mich auf das Mädchen aufmerksam: „Du wirst keine bessere finden!“ „Ach was“, meinte ich abfällig und reihte schnell einige Fehler auf, die ich meinte an ihr feststellen zu können. Da platzte meinem Schwager der Kragen und er sagte mir in seiner sehr offenen und manchmal drastischen Art: „Sei doch kein störrischer Dummkopf! Klar ist Irmgard die richtige für dich!“ Ich ging verärgert weg, dass dieser ungelernte Schwager mir da so eine entscheidende Empfehlung fürs Leben wollte. Nach kurzer Zeit lenkte ich ein, gab ihm Recht und legte diesem Mädchen meinen Heiratsantrag vor.

    Das geschah noch öfter, dass wir verschiedener Meinung waren und dieses dann mit sehr deutlichen Worten gesagt wurde. Beiderseits. Zum Beispiel bei der Einführung des portugiesischen Gottesdienstes im Jahre 1984 in der Cruz Verde. Er war der Meinung, dass Deutsche und Brasilianer nicht zusammen in einer Gemeinde sein dürften. Und er war sich sicher, dass dieses sogar Gottes Wille wäre. Ich widerlegte es ihm mit Bibelstellen, er aber ließ sich davon nicht beeindrucken. Ich gab meiner Schwester einen Kuss, von ihm habe ich mich nicht verabschiedet, so irritiert war ich über ihn.

    Als ich nicht lange später wieder mal vorbeikam, und unsere Zwietracht noch in guter Erinnerung hatte, da lächelte er mich freundlichst an: „Komm rein, Schwager! Trink mit uns eine Tasse Kaffee!“ Und nebenbei fragte er gelassen: „Du bist doch nicht noch immer darüber böse, dass ich nicht deiner Meinung bin!“ Er war nicht nachtragend und konnte schnell und leicht verzeihen.

    Jahre später, als ich dann die Gemeindeleitung übernahm und wir als Wachstumsstrategie Hausbibelkreise einführten, da hörte ich eines Tages, dass auch Hans und Renate wöchentlich einen Hausbibelkreis beherbergten, selbstverständlich mit einer Reihe von Brasilianern, die dort bestens empfangen wurden. Mein Schwager also konnte umlernen, was ich ihm hoch anrechnete.

     Er hatte eine Reihe von Eigenschaften, die mir fehlten, besonders in manchen praktischen Angelegenheiten des Alltags. Wie z.B. beim Kauf eines Autos. Da hatte er immer einen guten Wink, wie ich für den zur Verfügung stehenden Betrag das beste Auto erwerben könnte. Wie ein älterer Bruder war er mir darin wiederholte Male behilflich.

     Vor 18 Jahren wurde er eines Tages sterbenskrank. Der damalige Pastor Heins Schartner und ich als sein Gehilfe statteten Hans einen Besuch in der UTI ab. Solche Besuche müssen kurz gehalten werden, darum kam ich nach ein paar Begrüssungsworte sogleich zum Hauptanliegen: „Lieber Schwager und Bruder im Herrn. Wir wollen für dich beten und um deine Gesundung flehen. Erlaub mir aber vorher eine Frage: Es kann ja geschehen, dass du in den nächsten Stunden oder Tage vor dem Thron des ewigen Gottes erscheinen musst. Gibt es da etwas, das noch vorher hier auf Erden geklärt werden müsste?“ Er dachte nicht lange nach: „Udo, nichts dass nicht schon von der Gnade Gottes gedeckt werden konnte!“

    Kannst du, lieber Leser, guten Gewissens heute auch diese Worte für dich in Anspruch nehmen?



 

Otto, mein Bruder

... seine letzten Worte, die ich verstanden habe, waren ”o Glória“, als Dr. Jacob sagte, er würde ihm eine Schmerzlinderungsspritze geben.

     Wir sind zusammen aufgewachsen und haben viel ausgefunden und abgedreht. Da haben wir mit den Händen einen Stausee am Straßenrand erbaut; der brach durch und Otto stand gerade unterhalb und wurde vom Wasser überrollt. Die Eltern waren nicht sehr erfreut darüber.

     Wo wir Schuljungens waren, gab es bei uns noch kein elektrisches Licht, wir bedienten uns mit einer Kerozinlampe. Da wir im Dachstübchen wohnten und ein Tisch zwischen unseren Betten stand, musste einer auf dem Stuhl sitzen und der andere durfte im Bett seine Räubergeschichten lesen. Natürlich wollte jeder im Bett liegen und dann gab es oft Streit und verdonnert.

     Wir lernten beide Flöte spielen, mir war es ein Vergnügen und ihm ein Gräuel. Ich wollte gerne eine Unterstimme spielen und er sollte dann die erste Stimme pfeifen und dafür musste ich ihn immer bezahlen mit Futterhacken, auf dem Stuhl sitzen beim Lesen u.s.w.

     Einmal fuhren wir mit alten Fahrrädern nach Aceguá  (35 Km von zu Hause). Auf der halben Strecke wurde er so hungrig, dass er vom Rad kippte; wir banden einen Strick von meinem Rad zu seinem und ich gedachte, ihn im Schlepptau zu nehmen aber hielt nicht Gleichgewicht und kippte um. Dann bin ich nach Aceguá gefahren, habe Brot und Trinken gekauft und wo er das verschlungen hatte, sagte er: Jetzt bin ich fertig, um nach Aceguá zu fahren und wir sind gefahren.

    Emmy, unsere Schwester, kann sich erinnern, wie er mit seinem Someca (Traktor) um die Wette sang und das Land bearbeitete. Eine andere Sache, die sie mir erzählte, wie er auf einfacher Weise den Mitmenschen von Jesus erzählte. Er wollte, dass alle Leute in den Himmel kämen.

    Da er in den letzten Jahren viele Körperleiden hatte, gab er die Milchwirtschaft auf, gestaltete sein Leben nach bestem Können und Zufriedenheit und nutzte jede Gelegenheit, um den Mitmenschen von Jesus zu erzählen.

    Otto war ein vorbildlicher Christ.

                     Walter Wall

 

 

 

 

Zum Tode von Elisabeth Töws

unsere Dichterin 

     Elisabeth Töws wurde am 20.11.1929 geboren. Ihre Eltern waren Elisabeth und Abram Pankratz. Bei der Ausreise aus der Krim, Russland, kamen sie bis Moskau, da wurde Elisabeth geboren. Als sie 9 Tage alt war, erhielten ihre Eltern die Ausreisepapiere und so fuhr die Familie mit vier Kindern mit dem Zug nach Deutschland, wo sie bis August 1930 warten mussten, weil zwei ihrer Kinder schwer erkrankt waren. Ein Söhnchen starb in Mölln, Elisabeths Schwester musste viele Monate mit doppelter Lungenentzündung im Krankenhaus bleiben.
     Endlich im August 1930, durfte die Familie weiter nach Brasilien reisen. Auf der Blumeninsel wurden sie mit noch anderen Mennonitenfamilien fest gehalten, weil in Brasilien Aufstand war. Am 10. November kamen sie endlich in Witmarsum, Alto Rio Krauel, an. Die ersten Pioniere hatten zu der Zeit schon eine kleine Ernte eingebracht. Elisabeth erstes Lebensjahr war ein Wanderjahr gewesen.
    So wuchs Elisabeth zwischen Urwaldsümpfen und schwarzer Erde auf. Ihre Mutter dachte, dass es unmöglich sei, auf so schrägem und dornigem Land einem Kind das Laufen beizubringen. Aber Elisabeth lernte, wie auch alle ihres gleichen, bald laufen und klettern, über Stock und Steine. Sie war ein frohes Kind und sang mit ihren zwei Schwestern und Mutter bald um die Wette.
    Von klein schon zeigte sie Interesse am Schreiben. Sie beschrieb, als sie erst schreiben konnte, die Wände außen am Haus mit Kohle, weil sie nichts anderes zum Schreiben hatte. In Mutters Büchern wurden die weißen Blätter vollgeschrieben, wofür es Strafe gab. Später, als sie Hefte und Bleistifte bekam, hat sie sehr viel geschrieben, auch ab und zu kleine Gedichte und Verse. Zum ersten April wurden viele Verschen geschrieben und heimlich verteilt.
     Als sie dann mit 16 Jahren in São Paulo eine Stellung im Haushalt annehmen musste, war die Sehnsucht riesengroß nach ihrem so heiß geliebten Heimattal. In vielen Briefen an die Eltern wurden kleine Heimwehgedichte geschickt, bei den, wie sie heute feststellt, "noch vieles auszubessern wäre".
    Als sie zwanzig Jahr alt war verließen schon sehr viele die Heimat in Alt Witmarsum. Auch ihre Eltern entschlossen sich in Curitiba neu anzufangen. Da der Vater leidend war, kamen keine Anfängen auf dem Land mehr in Frage. Elisabeth fiel der Abschied von den Kindern und der Jugendheimat sehr, sehr schwer. Viele späteren Gedichte zeugen von heimweh. Elisabeth heiratete am 17.11.1951 in Curitiba Johann Töws. Der Herr schenkte ihnen drei gesunde Kinder, zwei Söhne und eine Tochter. Später einen Schwiegersohn und zwei Schwiegertöchter und zwei Enkel.

   Sie hatte zuletzt noch drei Urenkel. 

   Es gingen ihr im Tode voraus ihr Ehemann Johann und ihr Schwiegersohn Rodolfo Wiens.

    Elisabeth war eine dankbare Frau, besonders für die Gaben, die Gott, der Herr, ihr verliehen hatte und mit denen sie anderen Freude und erholsame Stunden bereiten konnte.


 

STREIFLICHTER AUS UNSERER GESCHICHTE

Russland, Russland, du großes schönes Land,

Wo auch unserer Ahnen Wiege stand,

Wo sie einst gelacht und geweint als Kind,

Wo heute noch viel unserer Lieben sind.

Wo die Väter durchpflügten die Steppenerde,

Auf dass da Brot für Tausende werde,

Kornkammer Russland, so wurde es genannt,

Fremde Schiffe holten Weizen vom Schwarzmeerstrand.

Der Kaiser selbst durch die Dörfer fuhr.

Er lobte die Ordnung, die deutsche Kultur;

Arbeit und Treue und strebsamer Fleiß

Brachten Wohlstand: der Arbeit Preis.

Doch wie es so ist im Menschenleben,

Kein Volk will dem andern den Vorteil geben.

Neid und Hass führt immer zu Kriegen,

Egal wieviel Unschuldige dabei verderben.

Bald zogen Banden durch blühende Strassen,

Alles verderbend, Menschen, Saat und Vieh.

Die Menschen mussten Haus und Hof verlassen,

Keinen Rubel in der Tasche und arm wie nie.

Ein endloser Schrei voll Schmerz und voll Weh

Verwehte der Nordwind im eisigen Schnee.

Die blühenden Gärten, das fruchtbare Land

Tranken unschuldiges Blut und Tränen.

Vor Moskaus Toren man Tausende fand,

Wartend, ob man Ausreise würde gewähren.

Von 13.000 deutschstämmigen Menschen

Durften dann 5.671 das rote Tor passieren.

Dann wurden das Tor und die Grenzen geschlossen,

Wo sind die andern - die zurückgeblieben?

Von Deutschland kamen viele nach Kanada,

Die andern nach Paraguay und Brasil.

So fanden wir Heimat mitten im Wald,

Fremde Menschen, neuer Anfang und neues Ziel.

Ein kleiner Einblick in unsre Geschichte

Soll immer wieder von neuem uns zeigen:

Unsre Auswanderung, sie war ein Wunder!

Davon auch wir hier dürfen nicht schweigen.

Der Herr hat Großes an uns getan,

Dank sei auch den Menschen, den Helfern in Not,

Die für uns schufen eine neue Bahn,

Auf dass wir hätten Heimat und Brot,

Was die Eltern uns erzählten.

 

 

 

 

In fünf Minuten der Tod

Was tut man dann?

     Die Mannschaft eines indonesischen U-Bootes sang dem scheidenden Kommandanten ein Abschiedslied. Darauf fuhren sie auf See. Dann geschieht etwas, ich habe bisher nirgendwo den Grund erfahren, das das U-Boot verurteilt zu sinken. Was nun passiert, bleibt Geheimnis. Wir können es uns aber gut vorstellen, dass die 53 Matrosen erfahren, dass sie verloren sind. Das U-Boot wird nun allmählich in den Abgrund sinken, wo es irgendwann dann von den immensen Wassermassen erdrückt werden wird. 

     Was tut man in den verbliebenen Minuten? Das hat es schon oft gegeben, dass jemand erfährt, dass sein Leben in Minuten enden wird. Was tut man in diesen letzten Augenblicken des Lebens, wenn man dem Tod nun so direkt in die Augen schaut?

     Ich bin durch so eine Erfahrung gegangen. In der Brust fühlte ich plötzlich einen großen Druck. Der Schwiegersohn raste mit mir zum Hospital. Mir wurde dunkel vor den Augen. Mir war so, dass in jedem Augenblick mein Herz reißen könnte.  Ich war bei vollem Bewusstsein und dachte nur an das Eine: gleich, gleich trete ich in die Ewigkeit ein. Ich vergaß alles. Die einzigen Gedanken und Worte waren Bitten für meine Frau, für die Kinder und besonders die Enkelkinder. Kein anderer Gedanke war möglich. Der ausführliche Bericht hier.

     Gern hätte ich den Bericht von solchen, die durch die Covid-Erfahrung gegangen sind: welche Gedanken beschäftigten euch in den Stunden und Tagen? Wie nahe schien euch der Tod? Was ging durch eure Seelen in der Zeit?

     Mein Vater war 88 Jahre alt und es war klar, dass er nun vom Leben scheiden würde. Ich besuchte ihn täglich im Altenheim. Er war schon nicht mehr ganz bei Bewusstsein. Wenn ich aber Lieder vom Gesangbuch anstimmte, wurde er ruhiger und im Refrain stimmte er mit ein: „Gott ist die Liebe, wird mich erlösen!“ „Kommt, stimmet alle jubeld ein, Gott hat uns lieb!“

    Somit wollte ich ihn auf seinen Herrn einstimmen und Mut machen, mit Freuden durch die Türen der Ewigkeit zu schreiten. Einmal sagte ich ihm dann: „Vati, du kannst gehen! Dein Lauf auf Erden ist vollendet! Jesus wartet auf dich!“ Anschließend betete ich noch das Vater Unser, das er stückweise mitbetete. Ob er meine Abschiedsworte verstanden hat, weiß ich nicht, aber in der darauffolgenden Nacht verließ er das Erdental.

    Man hat Berichte von abstürzenden Flugzeugen gehört und die darin schreienden Menschen. Was die Matrosen des sinkenden U-Bootes getan haben, weiß man ja nicht. Alles noch junge Männer, und nun der unvermeidliche Tod, in wenigen Minuten. Wie verbringt man diesen Augenblick am besten? Lohnt es sich, darüber nachzudenken? Was bringt es mir, wenn ich mich heute mit etwas befasse, was ich nicht weiß, wie es kommen wird?

    Ich weiß nicht, wann mein Titanic Augenblick kommen wird, aber ich möchte dann, wenn mein Schiff sinkt, wenn andere laufen und schreien, sich Rettungswesten anziehen, womit sie im eiskalten Wasser überleben wollen, dann will ich mit jenen Glaubensmännern singen: „Näher mein Gott, zu dir!“ Mein Glaube, fehlerhaft und voller Mängel, soll sich dann daran klammern: Ich komme aus Gottes Hand und in Seine Hand will ich zurückkehren. Wenn das Leben in die Brüche geht, wenn mein U-Boot in die Tiefe sinkt, dann gibt es nichts Kostbareres als meinen Erlöser.

    Erst dann, wenn mein Boot sinkt? Warum nicht schon heute?

  1. „Näher mein Gott zu dir“. Auf der Orgel gespielt.

  2. Die Titanicszene mit dem Lied

  3. Das Lied, auf Deutsch gesungen!

  4. André Rieu - Nearer, My God, to Thee (live in Amsterdam)



 

 

 

"Des eigenen Todes gedenken"

              

     Diese Anweisung der Bibel ist uns allen bekannt. Aber wie geht das? Was tue ich dabei? Wie setze ich diesen Befehl in die Praxis um?

    Kann man das überhaupt? Ich kann darüber schreiben und reden, aber ist es möglich, sich den Augenblick zu vergegenwärtigen, wo ich nicht mehr "da sein" werde?

    Der achtjährige Enkel fragt behauptend:

- "Opa, du wirst doch vor der Oma sterben, nicht wahr?"

- "Warum fragst du das?"

- "Na ja, du bist doch schon ein alter Mann!"

- "Ja, Matheus, da hast du recht!"

- "Und die Oma ist doch jünger als du!"

-  "Das stimmt. Die älteren sterben normalerweise zuerst. Und die Männer sterben früher als die Frauen."

- "Werde ich dann früher sterben als meine Cousine, die jünger ist als ich?"

- "Weißt du was, mein Junge. Das ist für dich noch kein Thema. Du stehst am Anfang des Lebens."

    Er gibt sich damit zufrieden und geht spielen. Dadurch dass ich dieses Gespräch unbefangen mit meinem Enkel halten kann, erfülle ich damit schon einen Teil der Anweisung von Psalm 90?

     Lässt du das Thema deines Abscheidens an dich heran oder müssen die anderen dieses Thema in deiner Gegenwart meiden? Erlaubst du es in deinen Überlegungen auf gelassener Weise oder nur in unausweichlichen Augenblicken, wenn z.B. ein Freund zu Grabe getragen wird?

    Seines eigenen Todes gedenken heißt für mich, verantwortungsvoll zu leben, mein Heute mit Ewigkeitsblick zu gestalten. Was ich heute tue, an irgendeinem Wochentag, hat es Ewigkeitswert? Wie gehe ich mit meinem Ehepartner um, tue ich ihm HEUTE Liebes oder Leides? Sollte ich eines Tages Zeit haben, einen Rückblick zu machen auf diesen Tag, auf diese Woche, werde ich es bejahen so und nicht anders gehandelt zu haben?

    Wir wissen nicht, wann der Abschied kommt. Ich hatte einmal ein Erlebnis, indem plötzlich ein großer Druck in der Brust zu spüren war, immer intensiver. Die Tochter, Ärztin, wähnte einen ankommenden Infarkt. Mit ihrem Mann rasten sie mit mir zum Hospital. Bei vollem Bewusstsein erwartete ich jeden Augenblick einen Riss in der Brust und das Hinübergehen in die Ewigkeit. Ich habe diese Erfahrung hier beschrieben.

    Im Nachhinein war ich darüber dankbar, dass ich mich die ganze Zeit bei Gott geborgen wusste und keine Furcht vor dem Übergang hatte. Und auch kein Bereuen über unterlassene Gelegenheiten im Leben.

   Selbstverständlich sind wir alle Sünder und haben in vielen Dingen gefehlt. Das Blut Jesu Christi aber deckt der Mengen Sünde zu. Das kann uns die Kraft verleihen, gelassen dem eigenen Tod zu begegnen. Aber wenn du wirklich deines Todes gedenken willst, dann verlebe den heutigen Tag mit Ewigkeitsblick. 

   Saint-Exupery sagte mal: "Was die Zukunft anbelangt, so haben wir nicht die Aufgabe, sie vorherzusehen, sondern sie zu ermöglichen", das heißt, heute so zu leben, dass wenn DER Tag kommt, wir fertig sind.​

P.S: Ein kurzes Video mit einer Stellungnahme der Theologin Margot Käßmann zur Frage "Was bleibt?" 

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Der Christ und die Politik 

 

O cristão neste 7 de setembro

    Em sua página de facebook Karl Friesen Karli, Suiça, se posicionou nesta semana em relação a esta questão:

    "No dia 7 de setembro, sugiro passar o dia orando e jejuando pelo Brasil e suas autoridades, no prédio onde os seguidores de Jesus se reúnem.

    Deveriam parar de compartilhar mensagens só pra tumultuar e que tem conteúdo não confiável." 

     Citou ainda o texto de 1 Timóteo 2:1 que diz: "Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ação de graças por todos os homens."

      Qual é a sua opinião, prezado leitor? Como nós cristãos deveríamos nos portar? Qual é o dever de um cristão neste dia 7, data em que se comemora a independência do Brasil?

     Vários seguidores dele postaram suas reações em relação ao tema. Eu escrevi ali o seguinte:

Prezado amigo Karl:
    Se Lutero tivesse ficado "apenas" orando em seu cubículo monástico, não teria havido a Reforma Protestante.
    Lutero foi a público com suas 91 teses, afixando-as no "Jornal Nacional" da época e desafiando os poderosos para que um representante da podridão de Roma viesse debater com ele em praça pública (um ato de demonstração e desafio ao status quo político da época). Lutero compareceu perante Carlos V, o imperador do Império que dominava toda a Europa, na presença de dezenas de príncipes e políticos, debateu com o imperador e seus ministros, escapando por pouco de ser preso e morto, porque as suas propostas abalavam não somente as concepções religiosas da igreja mas também as políticas de todo o continente.
     Eu poderia evocar aqui também aquela fase na história dos EUA em que Martin Luther King derrubou as barreiras que diminuíam e mantinham semi escravizados os negros americanos com marchas de milhares de pessoas para a capital do país, Washington.
    Gostaria de ponderar contigo e com aqueles que participam deste nosso debate tão essencial neste momento que a diferença entre nós, cristãos, com os outros, não é O LUGAR em que estaremos no dia 7 de setembro, mas O MODO como iremos participar e os objetivos que pretendemos alcançar.
    Concordo com aqueles que se opõem à idolatria por alguém, por algum líder político ou religioso. Sou profundamente anabatista e bíblico quando desconfio de qualquer mortal como “salvador da pátria”.
    Nós, os cristãos brasileiros, estamos nos reunindo neste momento em torno da pessoa do presidente por aquilo que ele representa já há anos: o líder político que nos permite sonhar com que o Brasil não descambe, e acabe se tornando mais um país sul americano dominado pela corrupção e ideais nefastos da esquerda tanto em relação a valores da família, da moral e da administração dos bens públicos.
    Um abraço, amigo Karl, te parabenizo por esta iniciativa e te abençôo pela ansiedade cristã que te move, desejando que a graça de Deus esteja contigo, sobretudo com sua esposa neste momento tão delicado, mas que ela, esta graça insubstituível de Deus, mova e oriente a nós brasileiros neste 7 de setembro.

     Seguem mais algumas reações às colocações de Friesen, das quais eu menciono, Pr. Helmut Dück (Bahia): "Eu vou pra rua, e continuarei orando."

      E Victor Kroeger, Curitiba: "Alijar o cristão do processo político, onde tem oportunidade de participar de forma ordeira e pacífica, até com isso dando seu testemunho, não faz sentido. Estamos vivendo momentos cruciais no Brasil e no Mundo."

     À minha postagem Karl Friesen respondeu: "Lutero preferiu a proteção dos príncipes alemães ao invés da loucura insana dos radicais como Sattler".

     A resposta dele é breve, mas nela transparece a tensão entre os menonitas brasileiros de hoje e as duas opções que se colocam:

1. A estratégia do recolhimento anabatista ao seu cubículo em oração, mas radicalizando absoluta passividade política, pois não acreditavam no reino deste mundo, nem achavam que tinham alguma missão para mudá-lo por meios políticos. A única opção do cristão era a oração e a transformação do mundo pela evangelização e conversão.

2. A opção luterana que é a participação na política, procurando além de transformar o mundo pela evangelização, penetrá-lo também politicamente. Os calvinistas iriam fazê-lo mais tarde inclusive de modo muito mais incisivo.

    Reconheço que pessoalmente não me encontro mais plenamente na perspectiva anabatista. Creio inclusive que um anabatista transportado para os dias de hoje não iria votar no dia das eleições, pois esta já é uma atitude política ao escolher um dos candidatos.

    O que você, prezado leitor, considera correto da perspectiva cristã? Convido-o a me enviar seu posicionamento, por mais breve que seja!





 

Der Christ und die Politik

    Kann ein Christ sich ganz aus der Politik heraushalten? Den Jehova Zeugen gelingt das: "Wir wählen keine politischen Kandidaten oder Parteien, wir kandidieren nicht für politische Ämter und beteiligen uns nicht an Maßnahmen zur Beeinflussung oder zum Wechsel von Regierungen." Wer ihre biblische Begründung verstehen will, kann es hier nachlesen.

     Ich erinnere mich noch, als 1964 das Militär die Führung des Landes übernahm, wie die Mennoniten in meiner Umgebung sich mit Entschiedenheit auf ihre Seite stellten. Unsere Vorfahren mussten wegen des Kommunismus aus Russland fliehen. Darum hatten sie keinen Zweifel, sich auf die Seite der gegenmarxistischen Kräfte zu stellen.

     Und fleißig ging man am 15. November der Regierungspartei ARENA die Stimme abgeben. Vor den Wahlen erschienen sogar einige Politiker im Gottesdienst (Ezequias und Igor Losso in der Cruz Verde), um die Sympathie der Wähler zu gewinnen. Am Ende des Gottesdienstes durfte er sogar ein paar Worte an die Versammlung richten und im Abschlussgebet für die Bewahrung des Landes vor dem Kommunismus danken. Sonst aber war man der Politik gegenüber sehr zurückhaltend.

     Als 1983 José Richa in Paraná als Gouverneur gewählt wurde, waren einige darüber sehr unruhig, denn nun wäre ein Linker an die Macht gekommen und es würde bergab gehen. Noch unruhiger wurde man als Lula Ende 2002 als Präsident gewählt wurde.

    Wir haben uns allmählich immer mehr für Politik interessiert. In Ortschaften wie Witmarsum und Colônia Nova, wo die Mennoniten ins Gewicht fallen, sahen einige sich gezwungen, politische Ämter anzustreben, mit dem Beistand der Mehrheit.

    2010 begann Facebook seine Dienste in Brasilien anzubieten und in kurzer Zeit haben viele es gelernt, sich dieses Mediums zu bedienen und festgestellt, wie man darin politisch Einfluss nehmen und sich eine eigene Meinung bilden kann, unabhängig von Zeitungen und Fernsehen.

     Ganz neu stellt sich nun die Frage, wie ich mich als Christ am politischen Leben des Landes beteilige. Einleitend habe ich einige Artikel gestellt, die uns bei der Meinungsbildung helfen können. Wie siehst du es? Wie viel Politik verträgt ein Christ? Wo sind die Grenzen der Beteiligung? Oder ist die Haltung der Zeugen Jehova die richtige, indem man einfach nichts mit Politik zu hat?




 

Die Aufteilung des (politischen) Kuchens

    Ich wurde zuletzt geboren. Ich sehe mich noch im Elternhause an einer Ecke des Tisches beim Mittagessen: die Eltern, Geschwister, Omas, Angestellte und dann, dort an der letzten Ecke des Tisches, der kleine Udo. Oft hatte ich das Gefühl, dass die anderen die besten Stücke des Hühnerbratens schon rausgepickt hatten, bis ich dran kam.

    Ähnlich geht es in der Politik bei der Aufteilung des Kuchens zu. Alle wissen, dass die Größe des Kuchens kaum geändert werden kann, es bekommt mehr, wer dem Kuchen am nächsten ist. Das sind in Brasilien die Politiker, einige Beamtengruppen und das Militär. Und bis vor kurzem auch Künstler, Journalisten, Zeitungsverlage, Rundfunk- und Fernsehsender. Als Bolsonaro an die Macht kam, hat er diese Gruppe von ihrer privilegierten Stellung entfernt und am „Hungertuch“ nagen lassen. Die bekommen jetzt keine staatlichen Gelder mehr, sondern „nur“ das, was ihre Arbeit einbringt. Darum stehen sie dem Präsidenten nun feindlich eingestellt und tun, was sie können, um seine Popularität zu mindern. Auch die Politiker bekommen in den letzten Jahren „nur“ ihre (astronomischen) Gehälter, wohl die besten der Welt. Lula hatte eine "besondere Kasse", aus der er besonders die ihm freundlich eingestellten Politiker Zuschüsse zahlen konnte, siehe Petrolão und Mensalão.

    Diese Gruppen, viele Politiker samt Journalisten und Künstler mit massiver Unterstützung des Höchsten Gerichts (STF), machen dem Präsidenten das Leben schwer. Dagegen hat er sich aufgebäumt und seine Anhängerschaft am 7. September aufgerufen ihm Beistand zu leisten. Zigtausende strömten auf die Strassen. Ich wohne zur Zeit in einem sehr kleinen Städtchen, aber auch hier gab es einen großen Aufmarsch, um dem Präsidenten den Beistand zu beweisen.

     Die meisten brasilianischen Mennoniten stehen dem Präsidenten bei, denn er bekämpft die früheren Methoden, wie hier im Lande durch Korruption Politik gemacht wurde und man sieht ihn als das einzige Bollwerk gegen die kommunistischen Kräfte, die wieder die Führung des Landes übernehmen wollen. Wir befürchten, man macht aus unserem Land ein neues Venezuela.

     Wir sind einerseits Bürger dieses Landes und wollen, dass der Kuchen doch nicht an einige Schlaumeier geht, sondern gerecht aufgeteilt wird. Das kann man uns Gläubigen doch nicht übel nehmen! Nun muss aber auch bedacht werden, dass wir nicht nur Bürger dieses Landes sind, sondern auch himmlische Bürgerschaft in unserem Herzen tragen. Die Bibel benennt unser Leben als Pilgerschaft. Da stellt sich unweigerlich die Frage: Laufen wir nicht Gefahr, wenn wir bei solchen Gelegenheiten wie bei diesem 7. September politisch miteifern, uns in die Diskussionen hineinziehen lassen, Stellung nehmen, Partei ergreifen?

    Sollten wir nicht lieber Gewisse Distanz wahren, in dem Bewusstsein, dass ein Präsident so gut er es auch meint, manchmal Haltungen einnimmt, denen wir gegenüber eine kritische Distanz haben sollten?

    Bolsonaro ist nur einer im politischen Kräftemessen des Landes. Um einige Ziele zu erreichen, muss er manchmal nachgeben und Kompromisse schließen, die wir als Christen nicht gut heißen dürfen.

    Und überhaupt: es mag durchaus geschehen, dass es den linksgerichteten Kräfte gelingt, die Macht wieder an sich zu reißen. Bricht dann deine Welt zusammen? Oder gibt dir dann die himmlische Bürgerschaft genug Rückhalt, um dein Leben in seelischem Frieden weiter zu leben? Daran kannst du schon jetzt messen, ob die Politik dich vielleicht zu sehr ergriffen hat.    




 

Wir brasilianische Mennoniten

 

Wo ist die erste Ausgabe 1959

von Bibel und Pflug?

    Während 64 Jahre hatten die Mennoniten Brasiliens ein Blatt, das sie vereinigte, nämlich Bibel und Pflug. In den ersten Jahrzehnten war es ausschließlich ein Blatt der Mennonitengemeinden, aber es wurde auch von Lesern aus den Brüdergemeinden abonniert. In den letzten Jahrzehnten stieg auch die Brüdergemeinde ein.

    Nirgendwo sonst kann man mit solcher Genauigkeit nachlesen, wie das Leben der Mennoniten Brasiliens verlaufen ist. Den meisten war es Ehrensache, Todesfälle, Geburten, Hochzeiten und besondere Feiern in diesem Blatt zu veröffentlichen. Selbst solche, die sich von der Gemeinschaft entfernt hatten oder ihr skeptisch gegenüber standen, wollten die Hauptereignisse ihres Lebens hier veröffentlicht sehen.

   Ebenso hat Bibel und Pflug ehrenwerte und sehr fleißige Schriftleiter gehabt, die mit einem Beirat sehr gute Arbeit geleistet haben.

   Darum war es eine Selbstverständlichkeit, dass man nach der Einstellung des Blattes nun eine Kopie jeder Ausgabe ins Internet stellte. Ich weiß nicht, wie viele da schon mal reingeschaut haben, aber seit dem vorigen Jahr werde ich von einer sehr eifrigen Leserin aus Kanada mit Anfragen belagert, es ist nämlich Waltrude Nickel Gortzen, die in allen Ausgaben nachgeblättert hat – sie treibt Ahnenforschung – und etliche Fehler gefunden hat, 10 insgesamt. Manchmal hatte man die falsche Ausgabe reingestellt, oder eine wiederholte Ausgabe, oder man hatte eine Seite ausgelassen.

   Ich reichte diese Fehlerliste Siegfried Pauls, dem Leiter der deutschen Abteilungen der Gemeinden Curitibas und Witmarsums weiter. Dieser wandte sich an André Warkentin, der die technische Arbeit übernommen hatte, die Kopien von Bibel und Pflug ins Internet zu stellen.

   Zum allgemeinen Schreck stellte man nun fest, dass eine Kopie verloren gegangen ist. Wo ist die Ausgabe 001 vom Jahre 1959? Der Fotograf Alex Janzen schaute noch mal nach und merkte, dass es nicht seine Unterlässigkeit gewesen ist. In seinen Kopien gibt es die Unterlage nicht.

   Also wandte sich Siegfried Pauls an Ricardo Philippsen, in Witmarsum, Verantwortlicher für das Museum und wo die Originale aufbewahrt sind. Er meldete zurück, dass ihm diese Ausgabe nicht überreicht wurde. Es gibt sie also nicht mehr. Die erste Ausgabe von 1959 ist verloren gegangen.

   Oder gibt es sie doch noch? Hat jemand alte Ausgaben von Bibel und Pflug? Wäre es möglich, dass man irgendwo die erste Ausgabe aus dem Jahre 1959 aufstöbern könnte? Kennst du, lieber Leser, jemanden, der alte Ausgaben aufbewahrt hat? Könntest du uns netterweise diesen Gefallen tun und bei betreffenden Personen mal nachfragen?

   Siegfried Pauls hat seine Schwester Brigitte gebeten, im Nachlass von Peter Pauls nachzuschauen. Wo sonst gibt es Leser von Bibel und Pflug, die alte Ausgaben aufbewahrt haben?

   Es wäre doch schade, nicht wahr, wenn diese Lücke bleiben sollte! Bitte, helft uns, diese verlorene Nadel im Heu zu finden!

   Man kann sich mit Informationen an Siegfried Pauls wenden, über whatsapp: 41 99167-7008  oder bei mir, Udo, 43 99990 1023.





 

Die Gemeindelosen Witmarsums​

     In der Abschlussarbeit von Pr. Siegfried Pauls im Postgraduiertenkursus in der Fidelis, unter der Betreuung von Dr. Arthur W. Dück, geht es um die Gemeindelosen in Colonia Witmarsum.

    Die Zahl der Kirchen wie auch der Gemeindelosen ist in Witmarsum gewachsen. Es gibt immer mehr „desigrejados“, wie der Autor sie in seiner Arbeit nennt. Prediger und Gemeindeleiter finden keinen Zugang zu ihnen.

    Diese Menschen dürfen aber nicht als Atheisten oder Gottlose gestempelt werden. Sie glauben zwar an Gott, glauben aber nicht mehr an die kirchliche Institution. Diese Gemeindelosen sehen sich als gottgläubig, die hin und wieder auch in einem Gottesdienst erscheinen, vielleicht auch mal an einem Hausbibelkreis teilnehmen, aber die Mitgliedschaft in einer Gemeinde meiden.

    Pauls hat für seine Arbeit neun Gemeindelosen Witmarsums aufgesucht, die zwischen 27 und 60 Jahre alt sind und sie befragt. In seinem Gespräch mit ihnen hat er die Gründe für ihren Abstand vom Gemeindeleben versucht zu ergründen.

Finanzen + Habsucht

      In einer kleinen Gemeinschaft stehen sich die Menschen sehr nahe und es ist unumgänglich, dass sich die Menschen vergleichen. Auf dem finanziellen Bereich ist der Wettbewerb sehr groß. Einigen geht es gut, anderen geht es schlecht. Daraus entstehen dann Neid und Konflikte.

     Die Gemeindelosen sehen Streit und Falschheit unter Gemeindegliedern und in ihren Augen auch viel Egoismus seitens dieser. „Wer Geld hat, der hat alles“, sagt einer der Interviewten. „Wer Geld hat, hat Freunde.“

     Sie erkennen, dass die Kooperative, die von Gemeindegliedern geleitet wird, den Ärmeren hilft, aber sie sollte es viel mehr tun.

    Auf dem finanziellen Gebiet empfinden die Gemeindelosen das Vorhandensein von Elitismus, Falschheit, Streit und Egoismus bei Gemeindegliedern.

 

Soziale Marginalisierung

    Neben der Elitisierung der lokalen Gesellschaft findet auch eine soziale Ausgrenzung in der Kolonie statt. Wenn jemand in der Kolonie mal ins Fettnäpfchen tritt, kommt nicht mehr aus dem Schlamassel raus. Er wird nun für immer als schwarzes Schaff angesehen: „Ich bin so einer, denn ich bin ein Geschiedener.“

     Ehemalige Einwohner Witmarsums, wenn sie anderswohin ziehen, erholen sich und bringen es zu etwas. Wer hier bleibt, kommt nicht aus der Patsche, beklagen einige.

     Man stellt fest, dass es ein Mangel an Kommunikation gibt, damit Konflikte gelöst werden könnten und Menschen wieder voll integriert werden könnten. Einer erzählt: „Ich bin seit vier Jahren aus der Gemeinde ausgetreten und bisher hat mich niemand diesbezüglich aufgesucht.“ Einmal ausgeschlossen bleibt für immer ausgegrenzt. So empfinden es einige.

     In seiner Arbeit denkt Pauls dann über das Wesen der Gemeinde nach. Das Wort erscheint 114 mal im Neuen Testament. Gemeinde ist eine Gruppe von Menschen, die in Buße und Gehorsam zu Gott zurückgekehrt sind, von Christus als Kinder Gottes gesehen werden und nun als Brüder zusammenleben.

     Das Ziel des Christen besteht nicht darin, Menschen in die Kirche zu bringen, sondern zu sehen, wie der Geist Gottes Menschen in Jünger Jesu verwandelt, unabhängig davon, ob sie jeden Sonntag im Gottesdienst erscheinen.

     Pauls stellt fest: „Die Gemeindelosen wollen Jesus, aber sie schaffen nicht den Umgang mit der Institution Gemeinde! Die Kirche muss sich wieder mit diesen abgelehnten Menschen identifizieren, um relevant zu werden.“

     Einer der Gemeindelosen erzählt eine Episode, die ihn tief getroffen hat: „Als ich mich den Saufbrüdern anschloss, wurde ich herzlichst empfangen. Ganz anders als ich das erste Mal zur Jugendstunde ging und man mich zwang auf einen Baum zu klettern und wie ein Hahn zu krähen.“

     Pauls: „Die Herausforderung der Kirche Witmarsums besteht darin, zu den charakteristischen Wurzeln der Mennoniten zurückzukehren“.

     Wer sich die ganze Diplomarbeit von Pr. Siegfried Pauls ansehen möchte, findet sie hier.

     So weit ich es erkennen kann, können viele dieser Feststellungen auch auf andere russland-mennonitischen Kolonien übertragen werden. Es ist keine Beschreibung von Witmarsum allein, sondern sie beschreibt das Wesen einer typischen Kolonie und wie es für viele dort nicht leicht ist, mit der Kolonie und der Gemeinde zurechtzukommen.

     Der Autor verdient für diese Arbeit meines Erachtens Lob und Anerkennung. Ebenso die Fakultät Fidelis. Falls jemand einen anderen Gesichtspunkt über diese Fragen hat, bitte, sei so frei, mir dieses zuzuschicken, damit ich es veröffentlichen kann und allen zugänglich machen kann.

 








 

Ein überraschender Fund

               

      In der MBG Boqueirão – Igreja da Cruz Verde – sind alte und scheinbar nie eingesehene Dokumente gefunden worden.

     Als man sich nun endlich mal einem großen Haufen alter Papiere widmete, um sie einzusehen und zu ordnen, stieß man auch auf alte Schachteln mit Briefen, Blättern und Protokollen aus längst vergangenen Zeiten. Wenn auch vieles nur die Ortsgemeinde betrifft, so fand man auch manches, dass die Allgemeinheit der Mennoniten Brasiliens angeht.

     Man hat bisher noch nicht das Ganze erfassen können. Heute möchte ich acht Briefe des MCCs an den langjährigen Gemeindeleiter Prediger Peter Hamm nennen.

     Überraschend, für mich wenigstens, war der Inhalt der Briefe: es geht u.a. um die Ansiedlung der Mennoniten in Colônia Nova, Bagé. Nämlich dass das MCC den hiesiegen Gemeindeleiter als Vertrauensperson ausgesucht hat, um sich über die Umsiedlungsfragen der Krauelmennoniten zu informieren.

    Ebenso wird aus den Briefen des MCCs klar, dass Prediger Peter Hamm der Mittler ist, dem man Gelder überweisen möchte, um den Siedlern zu helfen.

     Weiß jemand um diese Angelegenheit Bescheid, um Grund und Umstände dieser Vorgehensweise des MCCs zu erklären? Wäre es nicht logischer gewesen, einen leitenden Bruder von den Übersiedlern dafür zu nehmen?

    Ebenso auffallend ist die wiederholte Bitte des MCCs, dass die curitibanischen Mennoniten es sich doch überlegen sollten, auch in den Süden zu ziehen, damit sich die kleine Mennonitenschar in Brasilien nicht zerstreue und im hiesigen Volk untergehe.

    Falls jemand zu diesen Briefen und die darin behandelten Fragen Erklärungen und Einsichten hat, würde ich mich freuen, davon  Kenntnis zu nehmen und hier zu veröffentlichen.






 

 Ein misslungener Umsiedlungsversuch

    Unter den kürzlich aufgefundenen Briefen, Protokollen und Papieren in alten nie eingesehenen Schachteln der MBG-Boq. gibt es auch ein merkwürdiges Protokoll. 

    Es gibt Inhalt einer Gemeindestunde wieder, mit dem Beschluss  "eines interkonfessionellen Comitees zwecks Förderung von Siedlungsangelegenheiten u. Bearbeitung allgemeinwichtiger Fragen" zu bilden.

    Ich erinnere daran, dass in den zwei schon veröffentlichten Briefen in der vorigen Ausgabe es darum ging, der Bagé-Gruppe bei der Umsiedlung vom Kraul nach RS zu helfen. Dabei äußerte P.C.Hiebert (MCC) den Wunsch, dass doch alle Mennoniten Brasiliens zusammen bleiben sollten. Und falls im Süden genügend Land wäre, dass doch alle dorthin ziehen sollten.

    Zur Zeit dieser Gemeindestunde wohnen die Mennoniten Curitibas schon über 15 Jahre am Ort. Man könnte meinen, dass dieser Vorschlag eigentlich wenig Sinn hatte. Man könnte auch denken, dass dieses der Vorschlag eines Nordamerikaners ist, der wenig Einblick in die lokalen Verhältnisse hat und dass man die Anweisung einfach übergehen würde.

    Nun erscheint aber dieses Protokoll einer von allen vergessenen Gemeindestunde, ein Protokoll, das nicht im Heft der regulären Gemeindestunden aufgenommen wurde, sondern als loses Blatt aufbewahrt wurde.

    Hier stellen wir nun fest, dass die Leiter der MBG-Curitibas, im besonderen Prediger Peter Hamm, dieses Anliegen aufgreifen und praktische Schritte unternehmen, um dieses Vorhaben in die Praxis umzusetzen.

    Wir erfahren auch, dass von hier Abgeordnete zu der Umsiedlungsgruppe am Kraul gesandt wurden, um sie dafür zu gewinnen, dass alle Mennoniten zusammen dorthin umziehen sollten.

    Der eine, David Töws, berichtet, dass sie "nach langen Debaten die beiden Gruppen am Crauel zur Annahme dieses Planes gebracht hatten." Welche beiden Gruppen? Ich nehme an, die Gruppe aus der Mennonitengemeinde und die der Brüdergemeinde, die wegziehen wollte.

     "David Balzer, der nachher vom Crauel herkam, berichtete, dass sich noch etliche Hindernisse eingestellt hätten, die geregelt werden müssten ehe die Bagé-Gruppe einen Vertreter für das Comitee wahlen könne". Und wie wir wissen, ist aus dem Ganzen später nichts geworden, d.h. die "Bagé-Gruppe" suchte sich eine neue Heimat unabhängig und selbständig. Warum kam dieses Vorhaben der gemeinsamen Umsiedlung aller nicht zu Stande?

     War die "Bagé-Gruppe" zu ungeduldig und ging ihren eigenen Weg, ohne auf die Entscheidung der Curitibaner zu warten? Denn hier waren die allermeisten noch Bauern, denen es in diesen ersten Nachkriegsjahren noch gar nicht gut ging.

     Oder war es doch so, dass hier die meisten die Nähe der Stadt schon so sehr schätzten, dass sie ungern irgendwo in die weite Ferne aufs Land ziehen wollten? Ich schaute in den Heften der Gemeinde- und Vorstandsprotokolle nach und fand keine weitere Eintragung diesbezüglich.

     Es ist dann aber doch zu bedenken, dass später eine ganze Gruppe der curitibanischen Mennoniten in den Süden zog und man in Colônia Nova ein neues Dorf angliederte und es "Curitibanos" nannte. Die Gemeinde wuchs dadurch so stark an, dass es vorübergehend die grösste MBG-Brasiliens wurde.

     Bibel und Pflug gab es erst seit 1954 und darum kann man da kaum Information zu diesem Thema erwarten. Gibt es sonst wo noch Briefe, die uns darin einen Einblick geben könnten?

     

Wiedergebung des Textes,

ohne Korrekturen

                    

                      Protokoll

Der Gemeindestunde der Mennoniten-Brüdergemeinde von Boqueirão abgehalten in der Kirche zu Bouqueirão am 20.11.49 l.J. unter Vorsitz von Leitenden Peter Hamm, Protokollführer Peter Friesen

                      Tagesordnung

I Wahl von 3 Kandidaten zur Gründung eines interkonfessionellen Comitees zwecks Förderung von Siedlungsangelegenheiten u. Bearbeitung allgemeinwichtiger Fragen.

                    Laufende Fragen

I Leitender Peter Hamm gibt bekannt, dass ein oben erwähntes Comitee soll gegründet werden dessen Zusammenstellung wie folgt gedacht ist: Die M.B.G wählt 3 Vertreter hier bei Curitiba, die Kirchengemeinde hier 2 V., die Bagé-Gruppe 1 V. und die Siedlungsleitungs-Gruppe am Crauel auch 1 Vertreter.

Br. David Töws berichtet von seiner Reise nach dem Crauel, wo er u. Jakob Dück von hier nach langen Debaten die beiden Gruppen am Crauel zur Annahme dieses Planes gebracht hatten. Bruder David Balzer, der nachher vom Crauel herkam, berichtete, dass sich noch etliche Hindernisse eingestellt hätten, die geregelt werden müssten ehe die Bagé-Gruppe einen Vertreter für das Comitee wahlen könne, hoffte aber, dass die Sache geregelt werden würde. Man beschliesst trotzdem zu wählen und hofft dass Crauel sich anschliesst.

Br. Heinrich Fröse spricht den Wunsch aus, dass dass Comitee im Namen Jesu arbeiten möchte

Br. P. Hamm gibt den Vorschlag des Vorberates bekannt, der folgende 3 Brüder vorgesehen hatte: David Töws, Abram Klassen u Peter Friesen. Der Vorschlag wird fast einstimmig angenommen.

Da keine weitere Fragen vorliegen, schliesst Ältester Jakob Hübert die Gemeindestunde mit Gebet.

 

               Leitender:
               Schreiber Peter Friesen


 

               Schreiber Peter Friesen

Der Auszug unserer Väter

              

Die schwere Entscheidung, alles zu verlassen

     Der Ausbruch des ersten Weltkriegs brachte schon vieles durcheinander. Wilhelm Hübert erzählt, dass sich die Lage sehr erschwerte, „weil nun im Verlauf des Krieges gegen Deutschland der Deutschenhass zu heller Flamme entbrannt war.“

      Das Ende des Krieges brachte auch ein neues Regime an die Macht, die Kommunisten. Die ließen auch bald ihren Einfluss selbst in den abgelegendsten Ecken Sibiriens spüren. Hübert: „Wir waren ehe der Krieg ausbrach gerade im Schwung.“ Als der Zar fiel, „wurden auch große Verheißungen gemacht. Aber die waren nicht stichhaltig, denn eben hatte der Bauer sich nach dem Kriege etwas erholt, dann fingen die Roten an zu rupfen.“ „Die Inflation war da. So oft die Regierung wechselte, so ging's auch mit dem Geld. Man lernte es kaum kennen, dann war es wertlos, und anderes kam an seine Stelle. Alles zählte nach Millionen. Jeder war wohl in kurzer Zeit vielfacher Millionär geworden. Für ein Pferd bekam man 2-3 Millionen, aber nach kurzer Zeit bekam man kaum eine Spule Zwirn dafür.“

    Ich fragte mal meinen Vater, warum sie so lange gewartet hätten, um das Land zu verlassen. „Ja, mein Sohn, heute scheint das selbstverständlich zu sein. Aber Russland war uns damals schon zur Heimat geworden. Niemals mehr wollten wir ein so herrliches Land verlassen. Und dachten alle: die Bestimmungen, die aus Moskau kommen sind so absurd, dass die Regierenden ihre absolut evidente Dummheiten einsehen würden und es ändern würden. Wir konnten einfach nicht glauben, dass so viel Absurdidäten sich auf die Länge ziehen könnten.“

    Als sich Wilhelm Hübert dann entscheidet, das Land zu verlassen, ist es Hochsommer, die hart erarbeiteten Erntefelder luden ein, da zu bleiben, wie es auch seine Verwandten sagten. „Sie hatten es immer nicht glauben wollen, dass wir ernst machen. Jetzt versuchten sie mit aller Gewalt, mich umzustimmen. Die Wirtschaft mit 20 Hektar Ernte schon gemäht, fertig zum Dreschen, stehen und liegen lassen. Ich sollte, wenn wir schon weg wollten doch noch erst die Ernte einbringen und verkaufen. Ich mache mir doch einen großen Schaden, meinten sie.“

    Und da war noch eines, das die Abfahrt beinah unmöglich machte: „Wo wir bitter arm angefangen hatten, wo so viel Tränen und so viel Schweiß in den ersten Jahren geflossen waren, doch später sich alles zum Guten gewendet hatte, wo uns 15 Kinder geboren wurden. Sieben Kinder von diesen ruhten hier auf dem Friedhof, blieben hier, niemand würde sich nachher um ihre Gräber kümmern. Vor uns selbst stand eine ungewisse Zukunft. War es nicht doch zuviel, was wir wagten?“

    All seine Verwandten und sonstigen Dorfbewohnern, die sich nicht entschliessen konnten, haben es später nicht mehr geschafft, das Land zu verlassen. Man versperrte nun die Bahnhöfe, damit niemand mehr einsteigen konnte. Wer die „passende“ Zeit abgewartet hatte, z.B. die Zeit nach der Ernte, kam nicht mehr weg. Nur jene, die die Zeichen der Zeit richtig gedeutet hatten, und zur „Unzeit“ Heim und Hof verlassen hatten, kamen nach Moskau und weniger als die Hälfte von ihnen, schaffte es auszuwandern. Die große Mehrheit der Mennoniten musste in Russland bleiben.

Der Chaos und die Unsicherheit in Moskau

     Die Mennoniten Moskaus liefen einzel zu den Behörden, um die Ausreise zu erwirken. Wären sie nicht stärker gewesen, wenn ein Komitee im Namen aller Tausenden aufgetreten wäre? Vielleicht. Niemand wagte es. Warum nicht? Hätte es die Polizei dann nicht viel leichter gehabt, die Bewegung einzudämmen, indem sie die Führer gefangen genommen hätte?

    In der Ausgabe vom 20. März dieses Jahres veröffentlichte ich den Bericht über die Familie David Unruh. In seiner Biografie erzählte er über seine Erfahrung in Moskau: „Um ein Haar wäre alles schief gegangen. Ich wurde gefangen genommen und blieb 54 Stunden im Gefängnis Buterka. Hier versprach ich schriftlich, freiwillig in die Heimat zurückzufahren. Daraufhin kam ich frei, konnte aber drei Wochen später das Rote Tor passieren und in die ersehnte Freiheit gelangen.“

    So ist es wahrscheinlich doch die bessere Taktik gewesen, vereinzelt bei den Behörden zu erscheinen. Das Auftreten Tausender Bittsteller hat wohl psychologisch einen größeren Druck ausgeübt als wenn eine Kommission im Namen aller aufgetreten wäre.

Der Auszug, besser die Auszüge

    Pr. Fridbert August bemerkte kürzlich auf dem Familienfest, dass sich irgendwie eine falsche Vorstellung vom Auszug in unserem Gedächtnis festgesetzt hat, nämlich dass Stalin eine Genehmigung erteilt hätte und dann alle in den Zug eingestiegen wären, angstvolle Stunden darin verbracht hätten, bis sie das Rote Tor gesehen hätten und dann „Nun danket alle Gott“ gesungen hätten.

     Er hat recht mit seiner Feststellung. Es gab nicht EINEN EINZIGEN Auszug, sondern viele Auszüge, nicht nur mit der Bahn, sondern auch mit dem Schiff, wie wir es nun in den Beschreibungen Wilhelm Hüberts erfahren durften. Und diese, die mit Schiffen auswanderten, sind durch kein Rotes Tor gefahren. Haben sie das berühmte Lied gesungen? Hübert spricht nicht darüber.

     Es waren also viele Auszüge, in verschiedenen Zugtransporten, in Schifffahrten von Leningrad und dann sind da noch diejenigen, die auf dem anderen Ende Russland auszogen, nämlich über den Amur, über China, ein sehr schwerer Auszug, aber da brauchte man dann wenigstens keine Erlaubnis von der Regierung. Im kommenden Jahr möchte ich die Erzählungen vom „Blinden Heinrichs“ veröffentlichen. Seine Eltern gehörten zu der Amurgruppe.

     Und eine oft vergessene Gruppe zu der Elisabeth Peters, Curitiba, gehört. Sie hat nun ihre Autobiografie veröffentlicht: „Minha Peregrinação“, siehe weiter unten das Foto! Ihre Eltern zogen während des Krieges aus, mit den rückziehenden Truppen der deutschen Wehrmacht.

     Der Auszug unserer Väter ist eine in die Entfernung rückende Erinnerung. Sie verblast immer mehr. Was sollten wir aber auf keinen Fall vergessen? Die Eltern, bzw. die Großeltern haben damals einen hohen Preis gezahlt. Was war dabei das wichtigste, das sie uns Nachkommen erhalten wollten?

Beim Auszug waren alle gleich arm,

aber bei der Weiterwanderung nach Brasilien ...

                

    Sie wussten es, dass Deutschland nur eine Haltestelle sein würde. Erschüttert noch von den Strapazen der vergangenen Monate im Dorf, dann in Moskau, fanden sie in Deutschland keine richtige Erholung. Viele geschwächten Kinder starben dort, die Durchwanderer erlebten Deutschland in tiefem Winter.

     Dann kam die große Enttäuschung nicht nach Kanada zu den anderen Mennoniten ziehen zu können, was ihnen vieles erleichtert hätte. Kanada war wenig daran interessiert, Notleidenden zu helfen, sondern pickte sich nur solche heraus, die dem Land nützlich wären; bei den anderen wie im Falle von Wilhelm Hübert, der „nur“ Mädchen hatte, erfand man Augenleiden, um sie abzuweisen: "Wohl aber gefiel ihnen unsere Familie nicht, weil ich allein eine männliche Arbeitskraft war, die ältesten drei Kinder waren Mädchen, die andern Kinder unter 12 Jahren."

     Schon in Deutschland kam es dazu, dass unsere Väter sich ökonomisch in zwei Klassen von Mennoniten aufteilten. Hübert: „Weil wir nur etliche Tage in Mölln waren und nur einmal in der Kleiderkammer waren, dann da gerade nicht was war, hatten wir nur sehr wenig und schlechte Kleider bekommen, die vorher schon keiner mehr wollte, während manche andere, die dort viele Monate gelegen hatten und immer wieder das Beste aus der Kleiderkammer für sich eingepackt hatten, hier (in Brasilien) glänzende Geschäfte mit den Kleidern machten. Es wurden Kühe und Pferde für die Kleider eingehandelt, man ließ Wald schlagen oder andere Arbeit tun, alles aus der Kleiderkammer Deutschlands.“

     Auch mein Vater hatte mir schon davon berichtet, dass seine Familie „arm“ nach Brasilien gekommen war und andere schon von Anfang an es viel besser gehabt hatten, weil am Kraul Pferde für Kleider eintauschen konnten. Meine Mutter musste am Kraul bei einem dieser „reicheren“ Mennoniten dienen gehen, um ein Pferd für ihren armen Vater abzuarbeiten, „und dabei musste ich anpacken und zu Diensten stehen, um Bäume zu fällen und schwere Mannsarbeit zu machen“, was später schwere Folgen auf ihre Gesundheit hatte.

    Bei dem ungleichmäßigen Zugang zu den Kleiderdepots kann niemand beschuldigt werden, denn in dem Augenblick gab es keine geregelten Zustände unter den Auswanderern. Es waren zwar Prediger unter ihnen, zusammengewürfelt aus ganz Russland, die noch keinen oder sehr geringen Einfluss auf die Gruppe hatten. Es galt noch das Gesetz: „Jeder sorgt für sich selbst“, jeder war sich selbst überlassen. Denn selbst später am Kraul war die Gruppe sich noch sehr wenig einig und darum gab es auch so viel Streit. Erst die gemeinsame Geschichte hat unsere Väter in Brasilien allmählich näher gebracht.

    Diese Phase des Übergangs in Deutschland führte zu Missstimmungen unter den Flüchtlingen. Mein Großvater Warkentin hatte acht kleine Kinder und kam nicht an die Kleiderdepots, andere brachten Kisten wertvoller Kleider mit. Diese "Armen" schauten zu den anderen „Reichen“ rüber und fühlten sich mit Recht benachteiligt.

    Zwar sind alle in totaler Armut aus Russland ausgewandert, als man aber in die Schiffe nach Brasilien einstieg, waren nicht alle gleichmäßig arm. Es hatte sich schon wieder eine Zweiklassengesellschaft gebildet, nämlich die reicheren und besser ausgestatteten Mennoniten und jene, denen der Anfang sicherlich schwerer sein würde.

Âncora 11


Das Alter hat etwas sehr Befreiendes

In der Zeitschrift Brigitte WIR, von 2016, findet ein Gespräch mit der Schauspielerin Christiane Hörbiger, 77 Jahre alt, statt. Daraus habe ich 12 Anregungen entnommen, sie einer über 60 jährigen Mennonitin vorgelegt und um eine Reaktion gebeten. In Schwarz kann man ihre Reaktionen lesen:

1. "Das Alter hat für mich etwas sehr Befreiendes."

--> Ist auch mein Fall. Ich muss nichts mehr, was ich im Leben musste. Ich entdecke heute Zwänge, denen ich mich früher fälschlicherweise unterworfen habe. 

2. "Als ich älter wurde, wollte ich etwas Anspruchsvolleres machen."

--> Ja, richtig. Weil ich mich heute besser kenne und meinen Fähigkeiten traue.

3. "Man hat ja den natürlichen Impuls, den Gedanken an den Tod wegzuschieben."

--> Der Gedanke an Tod ist unangenehm. Wenn er kommt, dann denke ich daran, was schon alles vorbei ist, ich denke an die Sanduhr, die abläuft. Auf Portugiesisch sagen wir dann "Chegou a hora de fazer o balanço!"

4. "Ich schaue mir die Menschen heute genauer an und erkenne Dinge, die ich früher nicht sah, ich bin sehr harmoniebedürftig und sehr friedlich. Ich finde, das Leben ist zu kurz, um Streit anzuzetteln."

--> Aus Lebenserfahrung. Früher ging ich oft hart ins Gericht mit anderen. Heute weiß ich über die Anfälligkeit des Menschen. Die Zeit, die mir übrig bleibt, will ich in Frieden leben. 

5. Über die Beziehung zu ihrem Partner sagt die Schauspielerin: "Ich genieße es, dass das Gespräch zwischen uns nie aufhört, dass wir uns immer etwas zu sagen haben. Auch der gegenseitige Respekt hat nie aufgehört. Wenn wir Meinungsverschieden-heiten haben, machen wir uns niemals gegenseitig herunter."

--> Geschieht in meinem Fall nicht so oft. Man kann es vom Partner nicht erzwingen.

6. "Früher hatte ich das Gefühl, ich müsste meinen Partner kontrollieren. Ich musste mein Selbstbewusstsein erst mühsam lernen."

--> Solange man wenig Selbstbewusstsein hat, will man den anderen tatsächlich kontrollieren. Das trifft bei mir nicht zu. Ich glaube, das betrifft Männer mehr als Frauen.

7. (1978 starb Christianes Mann mit 48 Jahren an einem Herzinfarkt, ihr gemeinsamer Sohn war zehn.) Frage: Was hat Sie damals gerettet?

- "Mein Sohn, um den ich mich kümmern musste. Natürlich hatte ich Ängste, ob ich das alles schaffen würde."

--> Was mich rettet ist meine Lebensaufgabe. Als ich schwer krank wurde, waren meine Enkelkinder meine Rettung.

8. Frage an die Schauspielerin: Fühlen Sie sich insgesamt eigentlich beschenkt vom Leben?

- "Auf jeden Fall beschenkt. Ich bin vor allem dankbar, dass es mir jetzt im Alter so gut geht. Ich versuche, diszipliniert zu sein, auf mein Gewicht zu achten. Ich mache jeden Tag 30 Kniebeugen, gehe viel mit meinen beiden Hunden raus."

--> Eine ehrliche Betrachtung des Lebens erzeugt logischerweise Dankbarkeit. Diese führt mich dazu, in mein Leben zu investieren. Das ist in meinem Lebensalter nicht selbstverständlich. Es muss tatsächlich erarbeitet werden. 

9.  Frage: Haben Sie Angst vor dem Tod?

- "Natürlich denke ich öfter daran, aber ich habe keine Angst. Das liegt wohl auch daran, dass ich an Gott glaube. Nach meiner Erfahrung muss man den Glauben regelmäßig trainieren, sonst ist er irgendwann weg."

--> Neue Lebensabschnitte verlangen auch eine Aktualisierung des Glaubens, eine Überarbeitung.

10. Frage: Sind die Ängste und Sorgen, die Sie im Laufe Ihres Lebens hatten, weniger geworden?

- "Oh ja! Das Alter hat in der Hinsicht etwas sehr Befreiendes. Ich habe jetzt meine glücklichste Zeit. Die Ängste, die ich einmal hatte, sind nicht mehr da. Mein Sohn hat es im Leben zu etwas gebracht, er hat Familie, ich liebe meinen Enkel. Ich muss mir keine Sorgen mehr um ihn machen."

--> Ich habe meine Lebensaufgabe erfüllt. Es hat bei mir wohl auch damit zu tun, dass meine Kinder mir keine Sorgen machen. Ich schäme mich meiner Biografie nicht. Und ich habe für mein Alter finanziell und auch was Beziehungen betrifft vorgesorgt. Junge Mütter haben Angst, weil sie noch viele offene Fragen haben.

11. "Je älter ich werde, desto besser werde ich. Als ich jünger war, habe ich mich verbogen, um zu gefallen. Ich war viel netter und angepasster."

--> Menschen kommen mit mir klar. Meine soziale Kompetenz hat sich immer verbessert. 

12. "Ich bin gelassener geworden. Und gehe behutsamer mit meinen Ressourcen um."

--> Genau. Ich kenne meine Fähigkeiten und meine Grenzen und lebe dementsprechend.

Âncora 12


"Denn es ist besser,
mit den eigenen Augen zu sehen als mit fremden"

 Martin Luther

             

     Das ist leichter gesagt, als getan. Es ist gut und selbstverständlich, wenn das Kind die Welt durch die Augen der Mutter und des Vaters kennen lernt. Meine Enkelin zeigt auf ein Paket Bonbons und fragt, was ist das? „Eine Kuh!“ antworte ich. Da protestiert sie: „Opa, sag die Wahrheit!“

     Selbst für Dinge, die selbstverständlich erscheinen, will das Kind vom Erwachsenen einen Namen und eine Erklärung hören. Was geschieht aber, wenn es ohne die notwendigen Erklärungen aufwächst?

     Die kleine Emy kommt in das Haus vom Pianisten Reimer und weiß nicht, was es jetzt ist. Niemand erklärt ihr ihre neue Lage. Niemand sagt ihr z.B.: „Du wurdest von uns adoptiert. Wir werden dich lieb haben, wie unser eigenes Kind. Du wirst aber regelmäßig zu deiner Herkunftsfamilie reisen, deine Geschwister sehen, deine Eltern, usw.“ Sie wurde verpflanzt, aber man schenkte ihr keine Wurzeln. Sie kam in ein gehütetes Heim, ging zur Schule, lernte ein Instrument spielen, wusste aber immer weniger, wer sie ist. Kinder brauchen die weise Hand eines älteren um zu sich selbst zu finden, um Wurzeln zu bekommen und selbständig zu werden.

     Sie kam ins Erwachsenenalter, heiratete, wurde Mutter, aber ihr Leben war von einer gewissen Unsicherheit und Zweifel geprägt. Als ich sie dann eines Tages daraufhin ansprach, wich sie aus. Später fragte ich sie: „Was habe ich damals falsch gemacht, dass du nicht weiter darüber sprechen wolltest?“ „Es lag an mir. Ich hatte Angst, die Tür zu meiner Vergangenheit zu öffnen. Ich fürchtete mich davor, was ich hinter dieser Tür finden würde.“ Erst als sie ins Großmutteralter kam, fasste sie Mut, um die Reise in die Vergangenheit zu machen und sich selbst zu entdecken und zu finden.

     Die Besucher der Gottesdienste in der Cruz Verde wurden am vorigen Sonntag davon überrascht, wie der Redner in einer schonungslosen Offenheit, die ihrersgleichen sucht, über seine Selbstfindung sprach.  Dr. Hartmut August sprach zum Thema „Reisen durch die Mauer. Das Aufgeben der Macht und Kontrolle“, auf Deutsch oder auf Portugiesisch.

     Nach einleitenden Überlegungen illustrierte er das Gesagte mit Beispielen aus dem eigenen Leben (ab Minute 50 im Video):

    „Der Kelch, von dem die Bibel spricht, stellt Dinge dar, die uns auferlegt werden, Situationen, denen wir nicht entkommen können. Das sind die Mauern, von denen wir sprechen. Am schwierigsten zu trinken sind die Kelche, die unseren Glauben an Gott in Frage stellen, wenn wir seine Liebe und Fürsorge für uns in Frage stellen und uns fragen, ob wir überhaupt bereit sind, uns dem zu unterwerfen, was das Leben von uns fordert.“

     Dann weist er auf Beispiele aus dem eigenen Leben:

1.        „Der Tod meiner Eltern“ (Jakob und Gredel August)

2.        „Die Scheidung meiner ersten Ehe“

3.        „Der Tod meines 26jährigen Sohnes Christian“

     Er führt dieses aus:

1. „Ich empfand in meiner Kindheit ein familiäres Umfeld, das von Respekt und Gehorsam geprägt war, aber nicht so liebevoll war, wie ich es mir gewünscht hätte. Ich lernte, dass nur die Höchstnote die Erwartungen meiner Eltern an mich erfüllen würde.“

     Als ihn dann, 33jährig, der plötzliche Tod der Eltern überrascht, trägt er sie am Sonntag zu Grabe und geht am Montag „ganz normal zur Arbeit“. Die distanzierte Haltung der Eltern zu seiner Person wurde von ihm bei ihren Tod erwidert mit einer ebenso distanzierten Haltung zum Abschiedsschmerz: „Ich habe keine Tränen vergossen“. Es war da eine Mauer zu den Eltern und selbst bei ihrem Tod hat er sie nicht überwunden.

2. 44jährig und nach 23jährigen Ehestand bat seine erste Frau um die Scheidung. Das wurde zu einer großen Krise: „Ich zweifelte an Gott, denn ich interpretierte es so, dass er mich im Stich gelassen hatte. Ich erkenne, das meine Verbundenheit mit Gott auch ängstlich war und dass der Verlust der Ehe meine Beziehung zu Gott herausgefordert hatte.“

3. Als Jahre später sein 26jähriger Sohn auf der Intensivstation einen Herzstillstand erleidet, kniet er im Flur des Hospitals nieder: „Du Herr weißt, was das Beste für uns ist“. Als ihm der Tod des Sohnes gemeldet wurde, weinte er, aber „ich verzweifelte nicht, ich fühlte mich in Gott sicher, weil sich meine Beziehung zu Gott durch frühere Verluste tief verändert hatte.“  

       Es ist der ergreifende Bericht einer Selbstfindung durch Leid, tiefes Leid.

       Was mir in beiden Berichten auffällt:

1.        Der Mensch findet zu sich selbst erst wenn er selber auf die Suche geht. Diese Einsichten können nicht von außen gereicht werden, sie können niemandem aufgezwungen werden. Es ist persönliche Arbeit, Hartarbeit.

2.        Wenn der Betreffende dann aber auf die Suche nach sich selbst geht, wird in den meisten Fällen davon berichtet, wie eine wegweisende Hand behilflich war, meistens sogar der Beistand verschiedener Helfer.

3.        Es ist immer eine mühsame Arbeit, die mit zielstrebiger Ausdauer geschehen muss. Es ist ein Prozess, der erst schrittweise zum Ziele führt.   

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Gemeindearbeit in der Pandemie

    Wie groß war der Einschnitt, als die Pandemie auftrat? Pr. Friedbert Kroeger, Cruz Verde Curitiba, berichtet, dass es keine Vorbereitungszeit gab. „Von einer Woche auf die andere durften wir keine Besucher mehr empfangen und der Gottesdienst musste medial übertragen werden. Klar, unsere Gottesdienste wurden auch vorher schon im Internet übertragen, aber bis dahin schalteten nur wenige ein. Dann war es plötzlich der einzige Weg, um einen Gottesdienst zu erleben“.

      Er berichtet weiter: „Wir haben bessere Geräte kaufen müssen, die ganze Übertragung musste sich verbessern. Heute haben wir eine höhere Zahl von Teilnehmern im Internet als früher Gottesdienstbesucher, obwohl man sich nie sicher sein kann, wie lange der Internetbesucher den Gottesdienst auch miterlebt.“

     Haben einige Zweige der Gemeindearbeit Schaden erlitten? Pr. Kroeger: „Sicherlich. Besonders die Kleingruppen wie Hausbibelkreise, Junioren- und Jugendarbeit wie auch die Sonntagsschule.“

     Und die Einsamkeit? Die vielen Menschen, die den ganzen lieben Tag alleine zu Hause bleiben mussten? „Das war keine leichte Sache. Wir ermutigten die einzelnen über Telefon und Whatsapp Kontakte aufrecht zu erhalten. Ich hörte auch von solchen, die scheinbar eine geringere Angst vor Ansteckung hatten und sich in begrenztem Personenkreis weiter getroffen haben.“ Ein Gläubiger erzählt, „bei allem Schweren, was Corona mit sich bringt, hat mein Glaube an Jesus Christus im letzten Jahr an Tiefe gewonnen.“

    Hans Ulrich Kliewer, Witmarsum, hat wiederholte Male das Altenheim besucht und mit seinem Instrument, manchmal mit anderen Glaubensgeschwistern, den Insassen Lieder vorgespielt.

     Gab es auch positive Überraschungen? Pr. Kroeger: „Ja, und zwar auf einem unerwarteten Gebiet: die Finanzen. Wir hatten sogar genug Geld um im Versammlungsraum Erneuerungen durchzuführen und cestas básicas für Arme bereitzustellen.“

    Wie sieht die Zukunft aus? Was bleibt so wie früher in der Gemeindearbeit, was wird sich ändern? „Ja, das ist heute noch schwer zu beantworten. Wir sind eine Gemeinde, in der der Gottesdienst immer die Grundlage für Gemeinschaft, für Lehre und Anbetung Gottes war. Werden wir in nächster Zukunft das wieder erreichen? Zur Zeit dürfen wir bis zu 35% der Sitzplätze in der Kirche besetzen. Viele ehemaligen Besucher melden sich nicht und es bleiben Plätze frei. Warum kommen sie nicht? Fürchten sie sich vor einer Ansteckung? Wollen sie vielleicht anderen den Platz nicht wegnehmen? Oder ist es gemütlicher den Gottesdienst zu Hause auf dem Sofa zu erleben?"

     Ganz anders laut Bericht einer Pastorin in der Zeitschrift idea, Deutschland: „Regelmäßig müssen wir Leute auf den nächsten Sonntag vertrösten, weil wir keinen Platz für sie haben. Hebräer 10,25 fordert Christen dazu auf, die Versammlungen nicht zu verlassen – und ich muss Christen dazu auffordern, nicht in den Gottesdienst zu kommen. Ich finde das nur schwer zu ertragen. Regelmäßig bete ich, dass Gott bald ein Ende mit dieser Corona-Zeit macht.“

     Wie viele Glieder hat die Gemeinde in der Pandemie verloren? Gibt es dafür schon Hinweise? Kroeger: „Das ist vorläufig noch schwer zu sagen. Einige sind vielleicht im Glauben lau geworden, andere im Gegenteil sind Gott näher gekommen. Früher konnten wir an der Teilnahme am Gottesdienst die Klarheit des Glaubens der einzelnen einschätzen. Wird es in Zukunft vielleicht Gemeindeglieder geben, die nur Online teilnehmen wollen?“

    Abschließend bemerkt er: „Als Gemeindeleitung denken wir darüber nach, was es bedeutet GEMEINDE zu SEIN. Wie können wir nach der Pandemie Gemeinde sein? Dafür brauchen wir Weisheit von oben, um auf diese Fragen Antworten zu erhalten.“

       Ich glaube, Nähe und Begegnung mit anderen Gläubigen sind nicht zu ersetzen. Der Glaube braucht den anderen in der persönlichen Begegnung. Mein Glaube braucht das hörbare Gebet des Bruders, das überzeugte Zeugnis der Schwester. Was mir persönlich auch fehlt, ist ohne Maske mitsingen zu können. Das wird aber wohl noch länger nicht möglich sein.

      Gibt es jemanden, der Corona für eine Strafe Gottes hält? Wohl kaum. Eher ist es als eine göttliche Prüfung anzusehen, eine Prüfung für den einzelnen Gläubigen wie auch für die Gemeinde. Die Gemeinde Jesu hat schon viel schwerere Prüfungen über sich ergehen lassen müssen. Und die Pforten der Hölle, auch der stalinistischen Hölle, haben sie nicht überwinden können.

Seien wir darauf gefasst: Diese Prüfung war nicht die letzte. Es kommen weitere und ob die leichter sein werden, das weiß nur unser Herr.

 

      Heute stelle ich die Antworten von zwei Pastoren vor, die nicht in der Stadt tätig sind, sondern auf dem Land, nämlich Pr. Erhard Friesen, Colônia Nova, Aceguá, RS und Pr. Dietmar Kliewer, bis Ende vorigen Jahres Pastor der Mennonitengemeinde in Witmarsum, Pr., zur Zeit mitarbeitender Pastor.

       Ein kleines Virus hat unsere Beziehungen durcheinander gewürfelt. Beziehungen sind ein Grundelement jeglicher Gemeindearbeit. Das Lehren ist wichtig, aber durch diese Pandemie sind besonders die Beziehungen unter den Gliedern und der Glieder mit dem Hirten besonders gestört worden. 

       Wie sind unsere Pastore damit fertig geworden? Welche Herausforderungen mussten die Gemeinden bewältigen?

       Zwar haben weiter Beziehungen stattgefunden, aber meistens im engsten Familienkreis und mit etwas enfernteren Personen mussten sie digital geführt werden, über Whatsapp, über Facebook, und Gottesdiensten über Internet.

       Pr. Dietmar Kliewer, Witmarsum, Pr.: „Als die Pandemie kam, haben wir ab März die Online-Gottesdiensten eingeführt. Wenn es dann wieder möglich war, haben wir Gottesdienste mit anwesenden Besuchern gefeiert, obwohl in begrenzter Zahl. Die Ältesten durften ja nicht kommen und manch einer wird auch aus Furcht zu Hause geblieben sein.“

      Pr. Erhard Friesen, Colônia Nova erklärt: „Eigentlich stecken wir noch mitten im Prozess der Anpassung auf diese neue Lage, auf manchen Gebieten sind wir noch dabei, Lösungen zu finden, denn die Anordnungen der Autoritäten haben sich noch nicht stabilisiert und wir wissen noch gar nicht, wie viel Freiheit wir bei den kommenden Veranstaltungen haben werden.“

       „Wir haben zwei Gottesdienste jeden Sonntag. Im Deutschen sehe ich eine stabile Beteiligung der Teilnehmer, im Portugiesischen merken wir, dass die Teilnehmerschaft schwankend ist und bedarf einer grösseren Nacharbeit in der kommenden Zeit, damit diese Gläubigen erkennen, wie wichtig Gemeinschaft ist, um im Glauben nicht abzukühlen.“

      „Wegen der Raumgrösse dürfen wir bis 70 Besucher empfangen, was also kaum jemanden von der Teilnahme abgehalten hat.“

      Wird die Gemeinde nach der Pandemie Gliederverlust verzeichnen?

       Pr. Kliewer: „Es ist möglich, sicherlich weniger als in Stadtgemeinden. Klar, solche die schon vor der Pandemie ein laues Glaubensleben führten werden wahrscheinlich sich nun ganz distanziert haben.“

       „Leider muss festgestellt werden, dass die Menschen zwangsweise auch voneinander Abstand nehmen mussten. Wir haben Online-Gebetskreise gebildet, woran sich viele beteiligt haben. Das hat Menschen näher gebracht, denn es ging über die Grenzen der Gemeinde hinweg.“

       Pr. Friesen: „Ich sehe eher die Gefahr, dass manche sich schon damit abgefunden haben, den Nächsten mit Abstand zu behandeln, was wegen der Gefahren ja auch verständlich ist, aber ich fürchte, dass man auch innerlich auf Distanz gegangen ist und manche es sogar für angenehm empfinden.“

        „Die gut integrierten Gläubigen werden auch weiterhin kommen, aber einige, deren Glaubensleben schon Brüche verzeichnete, könnten dem Glauben ganz abhanden gekommen sein. Andere haben mich aufgesucht, um ihre Überführung in andere Gemeinden zu bekommen, was ja nicht als Verlust angesehen werden kann.“

       Hat die Gemeinde finanzielle Nachteile verspürt?

       Pr. Friesen: „In unserer Gegend lebt man grundsätzlich vom Land und da konnte es kein Stillstehen geben. Unsere Leute haben ganz normal weiter gepflanzt und geerntet und somit auch ihre Gemeindebeiträge gezahlt. Und weil das Wetter besonders günstig gewesen ist und bei einigen Landerzeugnissen die Preise sehr vorteilhaft waren, haben manche Bauern sogar bessere Einnahmen gehabt als in vergangenen Jahren. Wir werden Gott danach fragen müssen, wie wir diese zusätzlichen Einnahmen mit Weisheit verwalten.“

       Wie ist die Gemeinde mit den Herausforderungen fertig geworden, das Wort Gottes zu verbreiten, besonders durch die Beschränkungen von Versammlungen?

      Pr. Friesen: „Da sind wir noch am Lernen. Ich bekenne, dass wir noch nicht voll verstanden haben, was Gott uns durch diese Pandemie lehren wollte. Im Gebet suchen wir, diesen Kontext zu verstehen, denn es gibt Menschen, die nach dem Sinn des Lebens suchen, gerade wegen ihren Erlebnissen in der Pandemie. Eine Gemeinde wie unsere, die stark in Traditionen verwurzelt ist, muss dafür vielleicht erst noch aufwachen, wie das Wort Gottes Menschen gebracht werden kann.“

      Hat die Pandemie irgendwelchen Gewinn hervorgebracht? Hat man in dieser Zeit etwas lernen können?

      Pr. Friesen: „Manches wird sich noch in Zukunft zeigen, mancher Gewinn kann zur Zeit noch nicht deutlich erkannt werden. Manch einer hat in dieser Zeit erkannt: Wenn alles mich in die Einsamkeit treibt, abgeschnitten von vielen Lieben, dann muss ich Klarheit suchen, was mir eigentlich mein Glaube bedeutet. Hat man in dieser Zeit vielleicht mehr Furcht vor den Gesetzen von Menschen entwickelt und geringere Furcht vor den Geboten Gottes?“

    Pr. Kliewer: „Wir haben sicherlich viel dazugelernt. Vorher waren wir noch auf Kindergartenniveau, was den Gebrauch der neuen Medien betrifft. Wir haben diesbezüglich in dieser Zeit viel dazugelernt. Internet war früher keine Priorität. Das hat sich radikal geändert. Heute wird alles ins Internet gestellt. Das hat sich zum Segen erwiesen, denn wir haben auch Geschwister, die fernab von Witmarsum wohnen oder gerade auf Reisen sind und nun weiter Verbindung mit der Heimatgemeinde pflegen können. Auch Nicht-Glieder haben Zugang zu unseren Programmen bekommen."

       "Was mir auffällt, ist dass viel weniger Mensageiros da Paz verteilt wurden. Was ja verständlich ist, denn dieses wurde viel von älteren Geschwistern getan, was ja nun nicht mehr möglich war."

       "Bei den Finanzen hat es bei uns keinen Abbruch gegeben. Da wir auf dem Land leben, sind die Einkommen nicht geschrumpft, denn gerade die Erzeugnisse vom Land haben Brasilien in dieser Zeit durchgeholfen. Aus Witmarsum sind tonnenweise Lebensmittel gespendet worden für AMB und AMAS, die Armen und Bedürftigen damit geholfen haben.“

       „Manche Menschen sind durch diese Pandemie aufgerüttelt worden, sie haben klar feststellen können, wie zerbrechlich das Leben ist. Ich habe es bei manchen erkennen können wie sie einen festeren Glauben entwickelt haben. Bei unseren Bibelstunden am Mittwoch haben wir heute mindestens doppelt so viele Teilnehmer als vor zwei Jahren. Ich meine jetzt die Zahl der anwesenden Teilnehmer, nicht online. Man merkt, dass die Erlebnisse der Pandemie viele Bewohner Witmarsums aufgerüttelt hat. Nicht wenige unserer Mitbewohner wurden von Covid befahlen, wurden interniert, was uns auf die Knie gebracht hat. Das Gebet füreinander ist stark gewachsen. Ich habe auch den Eindruck, dass Schranken zwischen den Gemeinden geringer geworden sind. Wir haben nun erkennen müssen, dass wir einander brauchen und uns unterstützen müssen.“



 

Âncora 14
Âncora 15

 

Elisabeth Peters, Ctba - Eine Lebensgeschichte

                

      Auf der letzten 25. November-Feier fragte ich, wer von den Anwesenden ein Nachkomme der Russlandauswanderer sei. Nach dem Gottesdienst kam Frau Elisabeth Peters, 82 Jahre alt, zu mir und fragte, warum ich nicht auch nach solchen gefragt hatte, die noch in Russland geboren sind. – "Wieso?" erwiderte ich. „Waren über 90 jährige anwesend im Gottesdienst?“ „Ach, Udo. Ihr denkt immer nur an die Mehrheit, nämlich jene die 1929 rauskamen oder die über den Amur geflüchtet sind. Aber es gibt noch eine dritte Gruppe, zu der ich gehöre.“ Wer auf die Kanzel geht, weiß wohl meistens nicht, wie viele Fehler er begeht!

      Nun ist das Buch herausgekommen, in dem Frau Peters ihre Lebensgeschichte erzählt. Auf 138 Seiten und mit sehr vielen Bildern rollt sie vor unseren Augen ihr Schicksal aus. Sie ist 1939 in der Ukraine geboren. Ihr Vater, 19 jährig schon Lehrer für Physik und Mathematik, schien den Kommunisten zu gefährlich, wurde eines nachts von der Polizei abgeholt auf Nimmerwiedersehn. Die Mutter blieb zurück mit zwei kleinen Mädchen, Elisabeth war nicht ganz 2 Jahre alt.

      Als sich die deutschen Soldaten im Oktober 1943 zurückziehen mussten, flohen mit ihnen viele Deutsche aus der Ukraine, meistens nur Frauen, Kinder und alte Männer. Sie beschreibt es:

      „Obwohl ich noch nicht vier Jahre alt war, erinnere ich mich an diese fensterlosen Wagen. Der Zug hielt nicht an den Bahnhöfen, weil wir flüchteten, und man hörte Schüsse der Russen hinter unserem Zug, um ihn zu stoppen. Er hielt sicherheitshalber nur entfernt von den Stationen,  so dass die Menschen Nahrung erhielten und ihre Bedürfnisse draußen verrichten konnten. ... Ich kann mich nicht daran erinnern, jemals ausgestiegen zu sein. 

      Einmal wurde unser Halt plötzlich durch die schrille Pfeife der Lokomotive unterbrochen. Der Zug setzte sich sofort in  Bewegung, und die Leute, die ausgestiegen waren, mussten alles tun, um den schon fahrenden Zug noch zu erreichen. In unserer Abteilung, welche die fünftletzte war, fehlte Frau Susi. Ihre Kinder Lily und Heinz weinten verzweifelt und dachten, sie sei zurückgeblieben, weil sie den Zug nicht erreicht hätte. Aber an der nächsten Haltestelle erschien Frau Susi ganz glücklich  und erzählte, dass sie noch die letzte Abteilung erreicht hatte, wo sie bis zum nächsten Halt bleiben musste. 

    Wir schliefen reihelang auf dem Boden und der Lärm der Räder des Zuges auf den Schienen hallte in unseren Köpfen, als ob viele Pferde über uns galoppierten. Die Kälte war stark, aber tagsüber ließen wir die Tür einen Spalt geöffnet, um das Innere des Wagens zu erhellen und auch um etwas die Winterlandschaft zu genießen. Die Flüchtlinge waren praktisch nur Frauen und Kinder, da die meisten Männer getötet, eingesperrt oder im Krieg waren. Die Angst, die uns begleitete, war, dass wir von den Russen gefangen, zurückgeschickt und verurteilt oder sogar getötet würden. 

Trotz allem und Gott sei Dank, haben wir es geschafft nach Polen zu gelangen.

      Es ist erstaunlich, wie gut Frau Peters sich erinnern kann und wie viele Einzelheiten in ihrem Gedächtnis haften geblieben sind. Ihr Weg führte sie über Deutschland nach Paraguay, wo die Gruppe die Kolonie Volendam gründete. Die alleinstehende Mutter hatte die Annäherung eines Mennoniten erlaubt und am Ende mit ihm geheiratet, was zu einer sehr schwierigen Ehe führte. Obwohl anfänglich freundlich und entgegenkommend erwies sich der Mann mit der Zeit immer mehr von seiner trüben Seite und das Leben wurde für die Stiefkinder sehr schwer. Frau Peters fühlte sich von diesem Mann gehasst und verfolgt.

      Das Gründerleben in Paraguay war von extremer Armut gezeichnet. Sie erinnert sich, wie es in einer Nacht in der kleinen Behausung nicht auszuhalten war und sie mit ihrer Schwester Frida auf den Hof flüchtete, um etwas kühle Luft zu schnappen, dass sie dann aber bald wieder zurück ins Haus gingen, denn die Mückenstiche waren unausstehlich.

      1952 beschloss die Familie nach Brasilien zu ziehen. Den in Curitiba lebenden Mennoniten ging es zu dieser Zeit schon besser, aber ihre Familie musste ganz unten anfangen. Besonders die soziale Ungeschickheit des Stiefvaters hat ihr das Einleben auch hier erschwert.

      Um aus der Misere zu fliehen, machte sie es wie viele andere mennonitischen Mädchen Curitibas, sie ging nach São Paulo, um Geld zu verdienen. Sie schildert dann ausführlich einige Begebenheiten, wie diese Mädchen sehr schwierigen Situationen ausgesetzt waren, denn es geschah recht oft, dass Männer meinten, sich der Unschuld dieser "deutschen" Mädchen bedienen zu können.

      Sie beendet ihren Bericht mit der Eheschliessung. Wäre da nicht noch vieles mehr zu erzählen? Wer schon mal versucht hat, etwas aus seinem Leben mitzuteilen, wird festgestellt haben, wie schwer dieses Unterfangen ist. Niemand kann ALLES erzählen, sei es dass einiges tatsächlich vergessen wurde, anderes einfach nicht (noch nicht) erzählt werden kann, vielleicht weil man dadurch andere verletzen könnte oder weil man gewisse Erlebnisse noch nicht verarbeit hat.

      Das zeigt sich z. B. daran wie sie am Ende des Buches einen Brief an ihren (schon verstorbenen) Stiefvater schreibt, der ihr das Leben so schwer gemacht hat.  Man ahnt dabei den schweren Kampf, den sie durchleiden musste, um diesem Mann zu verzeihen und die Erlebnisse zu überwinden.

      Was mir auffiel: man findet kein Wort darüber, warum ihre Familie nicht 1929 ausgewandert ist. Wollten ihre Vorfahren gar nicht auswandern? Oder ist es ihnen damals nicht gelungen? Wie war das Leben der Zurückgebliebenen? Man hat den Eindruck, dass dieses kein Thema in ihrem Elternhaus war. Auf meine Anfrage hin will sie nun bei Verwandten im Ausland anrufen, um auch darüber weitere Auskunft darüber zu erhalten.

      Frau Peters ist eine suchende, die noch nicht angekommen ist. Sehr treffend zeigt sie ihre nachdenkliche Seite:

      „Wie eine Wolke vorüberzieht, so auch mein Leben. So viele Jahre sind in Aufruhr und Verwirrung vergangen. Plötzlich halte ich an, denke nach und frage mich: 

“Wer bin ich?”  

“Woher komme ich?” 

“Wohin gehe ich?” 

“Hatte ich ein erfülltes Leben?” 

“Und was wäre meine Leistung?” 

“ Was wären meine Lebensziele, meine Gaben?” 

“Welches waren meine Träume und wie weit sind sie in Erfüllung gegangen?”  

“Wer bin ich wirklich?” 

 …Ich gestehe, ich weiß es eigentlich nicht. Die anderen wissen es vielleicht besser als ich.

     Eine sehr gesunde Einstellung. Es ist zu wünschen, dass noch mehr Nachkommen unserer Russlandmennoniten diesen Fragen biographisch nachgehen.

     Es ist ihr zu danken, uns diesen Einblick in ihr so ehrliches Lebensgeständnis zu gestatten.

PS: Das Buch kann bei ihr persönlich erworben werden. Ihre Telefonnummer (41) 3277-5712 oder über ihre Facebookadresse.

 

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